QUALIFICAÇÃO CÁSSIA VIANA ARAÚJO

 

Título do trabalho: "ASPECTOS ECOLÓGICOS E ANÁLISE DA UTILIZAÇÃO DO ESPAÇO PELA POPULAÇÃO DO GOLFINHO-NARIZ DE- GARRAFA (TURSIOPS TRUNCATUS) NA PLATAFORMA CONTINENTAL AMAZÔNICA"

 

DATA: 21/06/2021.

 

Horário: 10H

 

Resumo: A existência de uma de uma população de golfinho-nariz-de-garrafa (Tursiops truncatus), habitando as águas da Plataforma Continental Amazônica (PCA), ainda é pouco estudada. O Tursiops truncatus é um representante dos mamíferos marinhos que habitam as águas costeiras brasileiras. Entretanto, o fato de que na região Norte Brasileira o conhecimento da ecologia de Tursiops truncatus ainda seja pouco documentada, principalmente tratando-se do chamado ecotipo offshore, desperta o interesse para a compreensão nesse ambiente. Assim, o objetivo deste estudo é analisar dados ecológicos e a distribuição espacial-temporal do golfinho-nariz-de-garrafa (Tursiops truncatus) ao longo da plataforma Continental Amazônica. Foram realizados 12 cruzeiros oceanográficos (entre fevereiro de 2018 e fevereiro de 2019) durante a realização do projeto Costa Norte, afim de caracterizar o ambiente e realizar o levantamento de dados de avistagem de mamíferos marinhos na região da PCA. A PCA está inserida entre os estados do Amapá, Pará e Maranhão, onde os cruzeiros realizados possuíam trajetória com saída de São Luis – MA, seguindo em direção até a foz do rio Oiapoque – AP e retornando para Vigia – PA. Quando comparada com outras plataformas continentais, a PCA se difere por apresentar características oceanográficas e meteorológicas únicas. A elevada descarga fluvial oriunda do rio Amazonas é a principal responsável pela elevada produtividade da região, que resulta na existência de um alto potencial pesqueiro atraindo mamíferos marinhos e pescadores. O resultado dessa interação entre mamíferos e a atividade pesqueira em muitos casos pode ser negativo, logo é necessário entender a utilização do espaço pela população de Tursiops truncatus, afim de evitar que impactos sejam gerados futuramente. A observação da fauna marinha ocorria no período diurno, sendo considerado como avistagem a observação direta do golfinho-nariz-de-garrafa (Tursiops truncatus) na superfície. Dados ecológicos como tamanho e composição de grupo foram descritos em planilhas, para ser analisado se existem diferenças entre a utilização do espaço entre mãe com filhotes e adultos desacompanhados de filhotes. Assim como a localização em coordenadas geográficas de cada evento de avistagem, utilizadas na elaboração de mapas sazonais de ocorrência da espécie. Dados ambientais e oceanográficos também foram coletados, afim de determinar se há a influência de algum parâmetro na presença de Tursiops truncatus na região. Durante a atividade de observação da biota marinha, também foram registrados a atividade de embarcações na PCA, tendo em vista a possibilidade de sobreposição e possível interferência da atividade pesqueira na utilização de espaço pelas populações do golfinho-nariz-de-garrafa (Tursiops truncatus). Tendo em vista que o conhecimento da ecologia e ocupação da PCA pela população que habita as águas offshore da PCA, este estudo contribuirá para a comunidade científica por se tratar de uma área e população pouco estudada. Além do mais, o conhecimento gerado pelo estudo pode subsidiar apoios para o incentivo e publicações dados de mamíferos marinhos da região Norte do Brasil, contribuindo assim para a conservação futura da espécie e de seus aspectos ecológicos.

 

Palavras chave: Tursiops truncatus, Distribuição espacial, Parâmetros ambientais, mamíferos aquáticos, plataforma Continental Amazônica.

 

Número de páginas: 22

BANCA EXAMINADORA:

DR. Marcelo Rollnic (Orientador)

Dra. Alexandra Fernandes Costa

DR.Tommaso Giarrizo

QUALIFICAÇÃO LANA CAROLINE FERREIRA FARIAS

Título do trabalho: "PERCEPÇÃO AMBIENTAL PARTICIPATIVA COMO OBJETO DE CONSTRUÇÃO DE AÇÕS PARA A DÉCADA DOS OCEANOS".

 

DATA: 21/06/2021.

 

Horário: 16H

 

Plataforma virtual Google Meet

 

Resumo: A gestão dos recursos naturais gera diversas discussões decorrentes do uso intensivo, desordenado e das modificações no ambiente. Quando diferentes atores sociais estão envolvidos na tomada de decisões, os processos participativos enriquecem as estratégias de uso, já que um mesmo serviço ecossistêmico pode ser útil de diversas maneiras para cada grupo social e a sua degradação causa impactos negativos a todos. Pensando nisso, a Organização das Nações Unidas - ONU, declarou no ano de 2017 a Década dos Oceanos (2021-2030) para promover a preservação dos oceanos e a gestão dos recursos naturais de zonas costeiras. Esta promoção a preservação pode variar de acordo com a maneira como os impactos são percebidos pelos diferentes atores sociais, e assim, influenciar nas estratégias da gestão ambiental. Por isso, estudos de percepção ambiental são fundamentais no entendimento da relação que a sociedade tem com seu meio natural, e estes possibilitam identificar estratégias de educação ambiental para contribuir com ações de acordo com a realidade local, e no contexto global de acordo com ações da Década. Dada essa problemática, o objetivo do presente estudo é avaliar a percepção ambiental de uma comunidade tradicional com base na inter-relação que diferentes atores têm com os recursos naturais e suas concepções sobre as políticas públicas ambientais e pesqueiras. Questiona-se ainda se os diferentes atores sociais apresentam percepção ambiental condicionada a sua classe social, pelo nicho estão inseridos no cenário local, pelo grau de instrução, crenças e/ou modo de vida. O estudo de caso será realizado na Reserva Marinha de Mocapajuba, localizada no município de São Caetano de Odivelas (PA), onde será adotada pesquisa qualitativa, como entrevistas com os grupos focais (pescadores, professores, gestores da RESEX, estudantes, secretários, ONG’s, que atuam na área) e mapeamento participativo. Como impacto desejado, espera-se construir, conjuntamente, com os diferentes grupos um plano de ação de educação ambiental que esteja em consonância com as diretrizes da década dos oceanos, de modo, a contribuir para o desenvolvimento sustentável da RESEX Marinha Mocapajuba.

 

Palavras chave: uso dos recursos naturais, metodologias participativas, grupos sociais, avaliação ecossistêmica.

 

Número de páginas: 30

BANCA EXAMINADORA:

DRA. Sury de Moura Monteiro (Orientadora)

Dra.Rosigleyse Corrêa de Sousa

Dra. Edna Ferreira Alencar

QUALIFICAÇÃO MATHEUS PAMPLONA SANTIAGO

Título do trabalho: "DESENVOLVIMENTO DO MODELO MATEMÁTICO PARA DISPERSÃO DE PLÁSTICO SUPERFICIAL EM ESTUÁRIO AMAZÔNICO".

 

DATA: 24/06/2021.

 

 

Horário 9 H

 

Plataforma virtual Google Meet

 

Resumo: A produção de plástico global passou de 1,5 milhão de toneladas para um estimado de 335 milhões de toneladas, entre os anos de 1950 a 2016, respectivamente. Concomitantemente, modelos numéricos criados a partir de informações geoespaciais avaliaram que o impacto do carreamento de plástico por rios ao oceano está entre 1,15 e 2,45 milhões de toneladas métricas por ano. Esses resíduos podem ser transportados nos grandes centros urbanos pelos sistemas municipais de drenagem e chegar ao oceano, causando diversos impactos para a biota marinha e ainda para a economia dos estados costeiros. O estuário amazônico é um sistema complexo influenciado por processos meteorológicos e oceanográficos bastante peculiares. Já foram aplicados modelos hidrodinâmicos na região, embora seja difícil a definição de malhas curvilíneas para a área devido a sua complexa morfologia, sendo poucos trabalhos realizados em malha flexível. Além disto, ainda não foi desenvolvido nenhum modelo de transporte de plástico para a área. Neste sentido, simular a dispersão de plástico, através do rio Guamá e Baía do Guajará, tem o objetivo de entender como os plásticos lançados na zona costeira amazônica interagem com a elevada hidrodinâmica e forçantes atípicas da região, tais como: a elevada descarga fluvial, a influência das correntes de maré e a força de atuação dos ventos, provavelmente, responsáveis por acumular e/ou dispersar estes resíduos ao longo do seu percurso. Para desenvolver o modelo hidrodinâmico em malha flexível será utilizado o módulo D-Flow, enquanto que para simular a dispersão das partículas será utilizado o Módulo D-Waq PART. Com isto, este trabalho espera compreender como ocorre a dispersão de plástico na região amazônica e, assim, determinar de acordo com diferentes cenários de lançamentos de lixo quais as suas trajetórias e os pontos de acumulação.

Palavras chave: Zona Costeira Amazônica, Plástico, D-Flow, D-Waq PART.

Número de páginas: 30

BANCA EXAMINADORA:

Dr. Marcelo Rollnic (Orentador)

Dra. Sury de Moura Monteiro

Dr. Tommaso Giarrizzo

 

QUALIFICAÇÃO DIANDRA KARINA MARTINS GUIMARÃES

Título do trabalho: "VARIABILIDADE DA LINHA DE COSTA DA MARGEM LESTE DO ESTUÁRIO DO RIO PARÁ NO PERÍODO DE 1987 - 2019".

 

DATA: 25/06/2021.

 

Horário: 8H

 

Plataforma Virtual Google Meet

 

Resumo: No Golfão Marajoará, o estuário do rio Pará, se comunica com o rio Amazonas, através da Região dos Estreitos, e recebe ainda contribuições fluviais dos rios Tocantins e Guamá/Guajará. A área de trabalho situa-se à margem leste do estuário do rio Pará, no trecho: ilhas de Mosqueiro e Colares, e municípios de Santo Antônio do Tauá, Vigia e São Caetano de Odivelas. A morfologia desse trecho é formada principalmente por baixos platôs, planícies aluviais e planícies de maré e sua vegetação apresenta em sua maioria matas de várzea, algumas áreas com mata de terra firme e áreas de manguezais, especificamente nos municípios de Vigia e de São Caetano de Odivelas. Este trecho do estuário está sobe forte influência fluvial sazonal e de maré diária e mensal, a maré possui um regime de macro maré (máximo de 4,2 m), com uma alta descarga entre Janeiro e Junho (24.000 m3/s) e um período de baixa descarga entre Julho e Dezembro (2.300 m3/s) e precipitação entre 2.000 e 3.000mm/ano. O objetivo geral é de analisar a variação multitemporal (1987-2019) da linha de costa da margem Leste (ilhas de Mosqueiro e Colares, e municípios de Santo Antônio do Tauá, Vigia e São Caetano de Odivelas) do estuário do rio Pará. Os materiais e métodos iniciaram com a aquisição de imagens de satélite Landsat TM (1987; 1993; 1999; 2004; 2008) e LANDSAT OLI (2013 e 2019) do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), já adquiridas georreferenciadas, onde foi realizada apenas a composição RGB e reprojeção das coordenadas das imagens. Em seguida foi utilizado o Digital Shoreline Analysis System (DSAS), uma ferramenta que permite calcular com maior confiabilidade as taxas de mudanças da linha de costa. No total de 1130 transectos, foram identificados 619 de erosão e 511 de acresção, onde a maior taxa média de variação de erosão e acresção são de,-25,43 m/ano e 16,2 m/ano, respectivamente. A maior taxa de acresção se encontra na parte noroeste da área com 518,22 m (ilha de Mosqueiro) e a maior taxa de erosão está posicionada na parte central com -694,23 m (Santo Antônio do Tauá). Sendo assim, a margem leste do estuário do rio Pará apresenta em sua maior extensão áreas em erosão, com áreas de acresção pontuais, resultado de uma dinâmica costeira que ocorre de forma diferente. Este trabalho se enquadra no conjunto de medidas para alcançar condições de um oceano saudável, resiliente e seguro na Década das Nações Unidas da Ciência do Oceano para o Desenvolvimento Sustentável (2021 - 2030) em consonância comos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), pois busca levantar informações que possam levar a um diagnóstico dos processos costeiros que atuam na área de estudo e como ocorrem, com afinalidade de incentivar ações para conscientização e redução dos efeitos das mudanças ambientais nas zonas costeiras.

 

 

Palavras chave: Margem Leste do estuário do rio Pará, dinâmica costeira, ambiente estuarino,sensoriamento remoto

Número de páginas: 36

BANCA EXAMINADORA:

DR. Renan Peixoto Rosário (Orientador)

Dra. Sury de Moura Monteiro

Dra. Valdenira Ferreira dos Santos

QUALIFICAÇÃO HERBERT JUNIOR CAMPOS PEIXOTO

Título do trabalho: "DINÂMICA ESPAÇO-TEMPORAL DE MANGUEZAIS RESEXS DO SALGADO PARAENSE".

 

DATA: 25/06/2021.

 

Horário: 8h

 

Plataforma Virtual Google Meet

 

Resumo:

As zonas costeiras (ZC) são grandes áreas complexas que estão em constante transformação a partir das forçantes naturais e antrópicas que nela atuam. Estas forçantes fazem com que os ambientes percam ou ganhem área, avancem ou recuem em direção ao mar ou até mesmo que surjam novos ambientes ou desapareçam os já conhecidos. Um dos principais ambientes das ZCs são os manguezais. Notáveis por suas características adaptativas às variações de salinidade e falta de oxigênio, os manguezais desempenham funções ecossistêmicas fundamentais, atuando no controle climático como sumidouros de carbono, sendo “berçário” de diversas populações bióticas e protegendo a costa contra eventos extremos, como tempestades e tsunamis. A ZC paraense abriga uma das maiores e mais bem preservadas áreas de manguezais do Brasil, onde algumas destas áreas estão inseridas em reservas extrativistas (RESEX) na região do Salgado Paraense. Estas RESEX preveem o uso sustentável de seus recursos naturais pela população local. Este compromisso com a sustentabilidade vem tomando mais força nos últimos anos, principalmente após a criação da Agenda 2030, que estabeleceu os Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável. Destes objetivos surgiu a década dos Oceanos, que busca o desenvolvimento e uso sustentável dos recursos marinhos e costeiros assim como o avanço científico relacionado a estes ambientes. Deste modo, objetivo central deste estudo é analisar a variabilidade espaço-temporal de manguezais inseridos em RESEX do Salgado Paraense. A metodologia adotada consiste na: (1) aquisição e tratamento de imagens dos satélites Landsat 5, 7 e 8, (2) quantificação e comparação das áreas de manguezais de quatro RESEX (Mãe Grande de Curuçá, Mestre Lucindo, Mocapajuba e São João da Ponta). Estas análises foram feitas com base no uso de polígonos criados a partir destas imagens dos satélites que delimitaram as áreas de mangue para um período de trinta e quatro anos (1986 a 2020). A partir do plugin mapbiomas foi possível observar a expansão urbana na área e sua interação com os ambientes de manguezais. Para corroborar com os resultados obtidos foram utilizados dados ambientais (temperatura da superfície do mar - TSM) e dispersão de material particulado em suspensão (MPS), disponibilizados pela Administração Nacional do Espaço e da Aeronáutica dos Estados Unidos (NASA). A cobertura vegetal mostrou variação entre os anos de 1986 e 2020, tanto na forma de redução quanto de expansão da área vegetada, atingindo valor máximo de 14,825 km² e mínimo de -8,054 km². Foi possível observar padrões de variação nas RESEXs Mocapajuba e Mãe Grande de Curuçá, que apresentam tendências de variação semelhantes. Pouco foi alterado nas porções mais internas das RESEXs, mesmo nas áreas em contato com corpos d’água. A temperatura da superfície do mar teve aumento de 1°C, onde foi possível observar águas com temperaturas sensivelmente elevadas na porção mais próxima a foz do rio Pará, com sentido NE-SW. O MPS transportado na região tem direção oposta ao TSM, sendo SW-NE. Foi possível observar também o crescimento da infraestrutura urbana dos municípios onde as RESEXs estão inseridas, sendo o Município de Marapanim o que mais cresceu, ocupando uma área de 6,991 km². Todas as alterações na cobertura de manguezais ocorreram, majoritariamente, na faixa litorânea, distante das áreas urbanizadas. Baseado nas análises espera-se determinar quais forçantes exercem maior influência nos manguezais, assim como propor medidas de preservação ambiental para as áreas estudadas e contribuir para o conhecimento científico sobre os ambientes da região.

Palavras chave: Manguezais, Geotecnologias, Zona Costeira Amazônica.

Número de páginas: 42

BANCA EXAMINADORA:

DR. Maamar El Robrini (Orientador)

Dra. Leilanhe Almeida Ranieri

Dra. Flávia Rabelo Mochel

 

QUALIFICAÇÃO RAFAEL ALEXANDRE ALVES MENEZES

Título do trabalho: "EVOLUÇÃO MULTITEMPORAL (1972-2020) DA LINHA DA COSTA DO MUNICÍPIO DE SOURE/ILHA DO MARAJÓ (PARÁ-AMAZÔNIA ORIENTAL)".

 

DATA: 29/06/2021.  Horário: 14H Plataforma Virtual Google Meet

 RESUMO:A ZC amazônica corresponde a aproximadamente 35% do litoral brasileiro e é um complexo formadopor um conjunto de rios que contemplam uma zona de interação dinâmica, promovendo característicasgeomorfológicas e hidrodinâmicas peculiares. Esta ZC está compreendida entre o rio Oiapoque(Amapá - 5°N 51°W) e a baía de São Marcos (Maranhão - 2°S 44°W), local onde estão inseridasdiversas unidades geomorfológicas: Planalto costeira (falésias), planície lamosa (manguezais), planícieestuarina (canais de maré, furos, estuários, lagoas) e planície arenosa (praias, dunas). O clima quepredomina na região é o tropical (quente e úmido), com médias de precipitação de 2.300 mm/ano. Astemperaturas variam entre 25 ºC e 29 ºC. A descarga média anual do rio Amazonas é de 180.000 m3s-1e o rio Pará lança uma descarga hídrica de 104 m3s-1,menor que a do rio Amazonas. Diante doexposto, o objetivo geral é a análise multitemporal da linha de costa e do manguezal do município deSoure (Marajó-Pará), entre os anos de 1972 e 2020. A execução e êxito do trabalho dependem dastécnicas de geoprocessamento. Este processo perpassa por etapas constituintes de: aquisição deimagens gratuitas (USGS; USF/NASA), o componente técnico (infraestrutura), processamento dosdados gerados a partir das técnicas de geoprocessamento e, por fim, a análise dos componentesgerados. Após o processamento, devido a extensão da área de estudo, identificou-se a necessidade dedividir em 5 setores para a melhor mensuração dos dados gerados e analisar de forma mais detalhadaa dinâmica particular do espaço geográfico de estudo, sendo assim, subdivide-se em: I) rio Amazonas -NO; II) rio Amazonas – NE; III) cabo Maguari; IV) rio Pará – NE; V) rio Pará – SE. Foram traçadosseiscentos e cinquenta e quatro (654) transectos perpendicularmente à LC com espaçamento de 100 mentre estes. Desta forma, são obtidos resultados a partir do método da/o: Movimento líquido da LinhaCosteira (NSM), a taxa do ponto final (End-Point Rate- EPR) e a taxa de regressão linear (LinearRegression Rate- LRR). Como resultados preliminares constatou-se que nos setores I (7,11 m/ano), II(1,48 m/ano) e III (33,52 m/ano) está predominando o processo de progradação e nos setores IV (0,19m/ano) e V (-2,13 m/ano) predomina o processo erosivo. Sendo assim, o Cabo Maguari apresentaexclusivamente áreas em progradação, resultado de processos deposicional na confluência dos riosAmazonas e Pará. Por fim, os objetivos propostos enquadram-se na Década das Nações Unidas daCiência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável, pois visam instituir a fomentação da ciência  oceânica e, com isso, fornecer dados e informações para subsidiar políticas que garantam o bom funcionamento do oceano em apoio a todos os Objetivos de Desenvolvimento sustentável (ODS)previsto para a agenda 2030. Palavras chave: DSAS V5, Linha de Costa, Manguezal, Modelo Digital de Elevação. Ilha do Marajó.

Número de páginas: 57

BANCA EXAMINADORA:

DR. Maamar El-Robrini (Orientador)

Dr. George Satander Sá Freire

Dra. Sury de Moura Monteiro
QUALIFICAÇÃO GABRIELA DE OLIVEIRA NOVAES

Título do trabalho:"AVALIAÇÃO DA VULNERABILIDADE COSTEIRA POR GEOINDICADORES AMBIENTAIS EM PRAIAS DA ILHA DE MOSQUEIRO (PARÁ, BRASIL)".

 

DATA: 25/06/2021.

 

Horário: 16H

 

Plataforma Virtual Google Meet

 

RESUMO 

A Zona Costeira (ZC) é uma região responsável por diversas funções ecológicas, mas  também é objeto de preocupação devido aos seus usos e pressões antrópicas, que afetam seu  equilíbrio e integridade ambiental. Na ZC, a praia é um dos ambientes mais importantes, devido sua intensa utilização pela população humana, sua função ecológica para muitos organismos e a proteção natural contra as forçantes físicas (ondas, marés e correntes). A ocupação antrópica sobre 

uma determinada praia pode agravar a erosão costeira (processo natural da alteração morfológica  do ambiente, decorrente da interação com os agentes físicos). Esse agravante parece ocorrer na Ilha  de Mosqueiro, objeto de estudo deste trabalho, onde os processos erosivos vêm aumentando nas  últimas décadas, combinado aos de urbanização. Observando esta problemática, o presente trabalho  tem como objetivo analisar por meio de geoindicadores ambientais a vulnerabilidade à erosão  costeira de praias flúvio-estuarinas da Ilha de Mosqueiro (Estado do Pará, Brasil). A pesquisa foi  dividida em três etapas: (1) trabalhos de campo para aquisição de dados topográficos, altura de  falésias, largura praial, coleta de sedimentos superficiais in situ e check-list de geoindicadores  ambientais; (2) análise laboratorial para tratamento das amostras coletadas em campo (análise  granulométrica); e (3) análise dos dados obtidos que determinarão o índice de vulnerabilidade  costeira e grau de risco, e assim, a proposição de mitigações para os problemas observados de erosão  costeira. Espera-se que os dados indiquem ocupação humana e nível de vulnerabilidade e risco  costeiro em grau moderado a elevado, visto que várias formas de uso do solo são frequentes na Ilha,  sejam as moradias, comércio ou pavimentação de ruas, estradas e orlas. Deste modo, com a pressão  humana sobre o ambiente natural das praias é provável que ocorra a intensificação dos processos  erosivos, que poderão ser verificados no índice de vulnerabilidade costeira e grau de risco à erosão  nesses ambientes.

Palavras-chave: Erosão Costeira, Geoindicadores, Ocupação Antrópica, Estuário, Praias Amazônicas.


Número de páginas: 38

 

BANCA EXAMINADORA:

 

DRA. Leilanhe Almeida Ranieri (Orientadora)

Dr. Maamar eL-Robrini

DRA. Valdenira Ferreira dos Santos

 

Banca de QUALIFICAÇÃO: LORENA MIRANDA DINIZ

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.

DISCENTE: LORENA MIRANDA DINIZ

DATA: 24/06/2021

HORA: 08:00

LOCAL: Plataforma Virtual Google Meet

TÍTULO:

"EVOLUÇÃO DA LINHA DA COSTA DA PORÇÃO N, NE E NW DO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DE PIRABAS (NORDESTE PARAENSE)".

 

PALAVRAS-CHAVES:

Zona Costeira. Progradação. Erosão. Município de São João de Pirabas.

 

PÁGINAS: 34

GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra

ÁREA: Oceanografia

RESUMO:

A Zona Costeira é um dos espaços mais dinâmicos, sendo uma faixa de interface entre ooceano e o continente, que se caracteriza pelas constantes mudanças morfológicas, onde a Linha deCosta (LC) recua e avança, em função da atuação das forçantes climáticas/meteorológicas (ventos,chuvas, tempestades), hidrodinâmicas (marés, ondas, correntes) e antrópicas. O município de SãoJoão de Pirabas localiza-se no litoral de ¨falsas rias¨ do Pará, mais especificamente na micro-região doSalgado Paraense. Esta área é influenciada por macro maré (altura máxima de 5,7m), correntes demaré (1,08 m/s), ondas (abaixo de 1,5 m), ventos (direção E-NE, velocidade média de 7,9 m/s), chuvas(2.500 a 3.000 mm/ano), sendo responsáveis pelas alterações na posição da LC. As ilhas sãosustentadas pelos sedimentos do Grupo Barreiras que formam o planalto costeiro e são cercadas porsedimentos recentes e inconsolidados que formam a planície costeira, sendo dividida em: planícielamosa (manguezais), planície estuarina (estuários e canais de maré) e planície arenosa (praias, barrasarenosas, cheniêrs, paleodunas e dunas). Dentro deste contexto, este trabalho tem como objetivo geralanalisar a variação multitemporal da LC do Município de São João de Pirabas. A metodologia ébaseada na aquisição de imagens de LANDSAT dos anos de 1984, 2001, 2014 e 2020, onde érealizado o monitoramento da posição da LC, a partir de técnicas de geoprocessamento que facilitarãoa interpretação e vetorização desta, para então identificar e quantificar as áreas e taxas de recuo eavanço. Os resultados preliminares apontam que os processos de progradação e retrogradaçãoocorrem de forma alternada em diversos setores das ilhas estudadas, processos que podem estarsendo influenciados pela incidência das marés (correntes), ondas, ventos, entre outros. Na ilha deItarana, situada à NW de São João de Pirabas, a área de retrogradação alcançou 52.046 m² e foisuperior à área de progradação (48.299 m²). A ilha ao N de São João de Pirabas apresentou umadinâmica predominantemente retrogradacional, com recuo médio de área equivalente a 47.306 m² eprogradação totalizando 26.865 m². A ilha localizada ao NE foi a que apresentou maiores variações nalinha de costa, com extensas áreas de progradação quantificadas em 324.548 m² e 42.521 m² deretrogradação. É preciso ressaltar que os resultados desta pesquisa têm importância no cenário globalatual, pois está inserido nos objetivos propostos pela Agenda 2030 da ONU, destacando-se os ODS 11e 13, sobre Cidades e Comunidades Sustentáveis e Ação Contra a Mudança Global do Clima,respectivamente, onde se discute formas de fortalecer a gestão dos oceanos e das zonas costeiraspara o bem comum da humanidade.

 

 

MEMBROS DA BANCA:

Interno - 2312334 - LEILANHE ALMEIDA RANIERI

Presidente - 6327943 - MAAMAR EL ROBRINI

Externo à Instituição - NORBERTO OLMIRO HORN FILHO

Interno - 2358111 - RENAN PEIXOTO ROSARIO

Banca de QUALIFICAÇÃO: MATHEUS PAMPLONA SANTIAGO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.

DISCENTE: MATHEUS PAMPLONA SANTIAGO

DATA: 24/06/2021

HORA: 09:00

LOCAL: Plataforma Virtual Google Meet

TÍTULO:

"DESENVOLVIMENTO DO MODELO MATEMÁTICO PARA DISPERSÃO DE PLÁSTICO SUPERFICIAL EM ESTUÁRIO AMAZÔNICO".

 

PALAVRAS-CHAVES:

Zona Costeira Amazônica, Plástico, D-Flow, D-Waq PART.

 

 

PÁGINAS: 30

GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra

ÁREA: Oceanografia

RESUMO:

A produção de plástico global passou de 1,5 milhão de toneladas para um estimado de 335 milhões de toneladas, entre os anos de 1950 a 2016, respectivamente. Concomitantemente, modelos numéricos criados a partir de informações geoespaciais avaliaram que o impacto do carreamento de plástico por rios ao oceano está entre 1,15 e 2,45 milhões de toneladas métricas por ano. Esses resíduos podem ser transportados nos grandes centros urbanos pelos sistemas municipais de drenagem e chegar ao oceano, causando diversos impactos para a biota marinha e ainda para a economia dos estados costeiros. O estuário amazônico é um sistema complexo influenciado por processos meteorológicos e oceanográficos bastante peculiares. Já foram aplicados modelos hidrodinâmicos na região, embora seja difícil a definição de malhas curvilíneas para a área devido a sua complexa morfologia, sendo poucos trabalhos realizados em malha flexível. Além disto, ainda não foi desenvolvido nenhum modelo de transporte de plástico para a área. Neste sentido, simular a dispersão de plástico, através do rio Guamá e Baía do Guajará, tem o objetivo de entender como os plásticos lançados na zona costeira amazônica interagem com a elevada hidrodinâmica e forçantesatípicas da região, tais como: a elevada descarga fluvial, a influência das correntes de maré e a força de atuação dos ventos, provavelmente, responsáveis por acumular e/ou dispersar estes resíduos ao longo do seu percurso. Para desenvolver o modelo hidrodinâmico em malha flexível será utilizado o módulo D-Flow, enquanto que para simular a dispersão das partículas será utilizado o Módulo D-Waq PART. Com isto, este trabalho espera compreender como ocorre a dispersão de plástico na região amazônica e, assim, determinar de acordo com diferentes cenários de lançamentos de lixo quais as suas trajetórias e os pontos de acumulação.

 

 

 

MEMBROS DA BANCA:

Presidente - 1729914 - MARCELO ROLLNIC

Interno - 2358111 - RENAN PEIXOTO ROSARIO

Interno - 2770184 - SURY DE MOURA MONTEIRO

Externo ao Programa - 526.336.242-00 - TOMMASO GIARRIZZO - UFPA

 

Banca de QUALIFICAÇÃO: HERBERT JUNIOR CAMPOS PEIXOTO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.

DISCENTE: HERBERT JUNIOR CAMPOS PEIXOTO

DATA: 25/06/2021

HORA: 08:00

LOCAL: Plataforma Virtual Google Meet

TÍTULO:

"DINÂMICA ESPAÇO-TEMPORAL DE MANGUEZAIS DE RESEXs DO SALGADO PARAENSE".

 

PALAVRAS-CHAVES:

Manguezais, Geotecnologias, Zona Costeira Amazônica.

 

 

PÁGINAS: 42

GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra

ÁREA: Oceanografia

RESUMO:

As zonas costeiras (ZC) são grandes áreas complexas que estão em constante transformação a partir das forçantes naturais e antrópicas que nela atuam. Estas forçantes fazem com que os ambientes percam ou ganhem área, avancem ou recuem em direção ao mar ou até mesmo que surjam novos ambientes ou desapareçam os já conhecidos. Um dos principais ambientes das ZCs são os manguezais. Notáveis por suas características adaptativas às variações de salinidade e falta de oxigênio, os manguezais desempenham funções ecossistêmicas fundamentais, atuando no controle climático como sumidouros de carbono, sendo “berçário” de diversas populações bióticas e protegendo a costa contra eventos extremos, como tempestades e tsunamis. A ZC paraense abriga uma das maiores e mais bem preservadas áreas de manguezais do Brasil, onde algumas destas áreas estão inseridas em reservas extrativistas (RESEX) na região do Salgado Paraense. Estas RESEX preveem o uso sustentável de seus recursos naturais pela população local. Este compromisso com a sustentabilidade vem tomando mais força nos últimos anos, principalmente após a criação da Agenda 2030, que estabeleceu os Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável. Destes objetivos surgiu a década dos Oceanos, que busca o desenvolvimento e uso sustentável dos recursos marinhos e costeiros assim como o avanço científico relacionado a estes ambientes. Deste modo, objetivo central deste estudo é analisar a variabilidade espaço-temporal de manguezais inseridos em RESEX do Salgado Paraense. A metodologia adotada consiste na: (1) aquisição e tratamento de imagens dos satélites Landsat 5, 7 e 8, (2) quantificação e comparação das áreas de manguezais de quatro RESEX (Mãe Grande de Curuçá, Mestre Lucindo, Mocapajuba e São João da Ponta). Estas análises foram feitas com base no uso de polígonos criados a partir destas imagens dos satélites que delimitaram as áreas de mangue para um período de trinta e quatro anos (1986 a 2020). A partir do plugin mapbiomas foi possível observar a expansão urbana na área e sua interação com os ambientes de manguezais. Para corroborar com os resultados obtidos foram utilizados dados ambientais (temperatura da superfície do mar - TSM) e dispersão de material particulado em suspensão (MPS), disponibilizados pela Administração Nacional do Espaço e da Aeronáutica dos Estados Unidos (NASA). A cobertura vegetal mostrou variação entre os anos de 1986 e 2020, tanto na forma de redução quanto de expansão da área vegetada, atingindo valor máximo de 14,825 km² e mínimo de -8,054 km². Foi possível observar padrões de variação nas RESEXs Mocapajuba e Mãe Grande de Curuçá, que apresentam tendências de variação semelhantes. Pouco foi alterado nas porções mais internas das RESEXs, mesmo nas áreas em contato com corpos d’água. A temperatura da superfície do mar teve aumento de 1°C, onde foi possível observar águas com temperaturas sensivelmente elevadas na porção mais próxima a foz do rio Pará, com sentido NE-SW. O MPS transportado na região tem direção oposta ao TSM, sendo SW-NE. Foi possível observar também o crescimento da infraestrutura urbana dos municípios onde as RESEXs estão inseridas, sendo o Município de Marapanim o que mais cresceu, ocupando uma área de 6,991 km². Todas as alterações na cobertura de manguezais ocorreram, majoritariamente, na faixa litorânea, distante das áreas urbanizadas. Baseado nas análises espera-se determinar quais forçantes exercem maior influência nos manguezais, assim como propor medidas de preservação ambiental para as áreas estudadas e contribuir para o conhecimento científico sobre os ambientes da região.

 

 

MEMBROS DA BANCA:

Externo à Instituição - FLÁVIA REBELO MOCHEL

Interno - 2312334 - LEILANHE ALMEIDA RANIERI

Presidente - 6327943 - MAAMAR EL ROBRINI

Interno - 1729914 - MARCELO ROLLNIC

Banca de QUALIFICAÇÃO: DIANDRA KARINA MARTINS GUIMARAES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.

DISCENTE: DIANDRA KARINA MARTINS GUIMARAES

DATA: 28/06/2021

HORA: 08:00

LOCAL: Plataforma Virtual Google Meet

TÍTULO:

"VARIABILIDADE DA LINHA DE COSTA DA MARGEM LESTE DO ESTUÁRIO DO RIO PARÁ NO PERÍODO DE 1987-2019".

 

PALAVRAS-CHAVES:

Margem Leste do estuário do rio Pará, dinâmica costeira, ambiente estuarino, sensoriamento remoto

 

 

PÁGINAS: 36

GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra

ÁREA: Oceanografia

RESUMO:

No Golfão Marajoará, o estuário do rio Pará, se comunica com o rio Amazonas, através da Região dos Estreitos, e recebe ainda contribuições fluviais dos rios Tocantins e Guamá/Guajará. A área de trabalho situa-se à margem leste do estuário do rio Pará, no trecho: ilhas de Mosqueiro e Colares, e municípios de Santo Antônio do Tauá, Vigia e São Caetano de Odivelas. A morfologia desse trecho é formada principalmente por baixos platôs, planícies aluviais e planícies de maré e sua vegetação apresenta em sua maioria matas de várzea, algumas áreas com mata de terra firme e áreas de manguezais, especificamente nos municípios de Vigia e de São Caetano de Odivelas. Este trecho do estuário está sobe forte influência fluvial sazonal e de maré diária e mensal, a maré possui um regime de macro maré (máximo de 4,2 m), com uma alta descarga entre Janeiro e Junho (24.000 m3/s) e um período de baixa descarga entre Julho e Dezembro (2.300 m3/s) e precipitação entre 2.000 e 3.000 mm/ano. O objetivo geral é de analisar a variação multitemporal (1987-2019) da linha de costa da margem Leste (ilhas de Mosqueiro e Colares, e municípios de Santo Antônio do Tauá, Vigia e São Caetano de Odivelas) do estuário do rio Pará. Os materiais e métodos iniciaram com a aquisição de imagens de satélite Landsat TM (1987; 1993; 1999; 2004; 2008) e LANDSAT OLI (2013 e 2019) do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), já adquiridas georreferenciadas, onde foi realizada apenas a composição RGB e reprojeção das coordenadas das imagens. Em seguida foi utilizado o Digital Shoreline Analysis System (DSAS), uma ferramenta que permite calcular com maior confiabilidade as taxas de mudanças da linha de costa. No total de 1130 transectos, foram identificados 619 de erosão e 511 de acresção, onde a maior taxa média de variação de erosão e acresção são de, -25,43 m/ano e 16,2 m/ano, respectivamente. A maior taxa de acresção se encontra na parte noroeste da área com 518,22 m (ilha de Mosqueiro) e a maior taxa de erosão está posicionada na parte central com -694,23 m (Santo Antônio do Tauá). Sendo assim, a margem leste do estuário do rio Pará apresenta em sua maior extensão áreas em erosão, com áreas de acresção pontuais, resultado de uma dinâmica costeira que ocorre de forma diferente. Este trabalho se enquadra no conjunto de medidas para alcançar condições de um oceano saudável, resiliente e seguro na Década das Nações Unidas da Ciência do Oceano para o Desenvolvimento Sustentável (2021 - 2030) em consonância com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), pois busca levantar informações que possam levar a um diagnóstico dos processos costeiros que atuam na área de estudo e como ocorrem, com a finalidade de incentivar ações para conscientização e redução dos efeitos das mudanças ambientais nas zonas costeiras.

 

 

MEMBROS DA BANCA:

Presidente - 2358111 - RENAN PEIXOTO ROSARIO

Interno - 2770184 - SURY DE MOURA MONTEIRO

Externo à Instituição - SILVIO EDUARDO MATOS MARTINS

Externo à Instituição - VALDENIRA FERREIRA DOS SANTOS

Banca de QUALIFICAÇÃO: GABRIELA DE OLIVEIRA NOVAES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.

DISCENTE: GABRIELA DE OLIVEIRA NOVAES

DATA: 25/06/2021

HORA: 16:00

LOCAL: Plataforma Virtual Google Meet

TÍTULO:

"AVALIAÇÃO DA VULNERABILIDADE COSTEIRA POR GEOINDICADORES AMBIENTAIS EM PRAIAS DA ILHA DE MOSQUEIRO (PARÁ, BRASIL)".

 

PALAVRAS-CHAVES:

Erosão Costeira, Geoindicadores, Ocupação Antrópica, Estuário, Praias.

 

PÁGINAS: 38

GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra

ÁREA: Oceanografia

RESUMO:

A Zona Costeira (ZC) é uma região responsável por diversas funções ecológicas, mas  também é objeto de preocupação devido aos seus usos e pressões antrópicas, que afetam seu  equilíbrio e integridade ambiental. Na ZC, a praia é um dos ambientes mais importantes, devido sua intensa utilização pela população humana, sua função ecológica para muitos organismos e a proteção natural contra as forçantes físicas (ondas, marés e correntes). A ocupação antrópica sobre uma determinada praia pode agravar a erosão costeira (processo natural da alteração morfológica  do ambiente, decorrente da interação com os agentes físicos). Esse agravante parece ocorrer na Ilha  de Mosqueiro, objeto de estudo deste trabalho, onde os processos erosivos vêm aumentando nas  últimas décadas, combinado aos de urbanização. Observando esta problemática, o presente trabalho  tem como objetivo analisar por meio de geoindicadores ambientais a vulnerabilidade à erosão  costeira de praias flúvio-estuarinas da Ilha de Mosqueiro (Estado do Pará, Brasil). A pesquisa foi  dividida em três etapas: (1) trabalhos de campo para aquisição de dados topográficos, altura de  falésias, largura praial, coleta de sedimentos superficiais in situ e check-list de geoindicadores  ambientais; (2) análise laboratorial para tratamento das amostras coletadas em campo (análise  granulométrica); e (3) análise dos dados obtidos que determinarão o índice de vulnerabilidade  costeira e grau de risco, e assim, a proposição de mitigações para os problemas observados de erosão  costeira. Espera-se que os dados indiquem ocupação humana e nível de vulnerabilidade e risco  costeiro em grau moderado a elevado, visto que várias formas de uso do solo são frequentes na Ilha,  sejam as moradias, comércio ou pavimentação de ruas, estradas e orlas. Deste modo, com a pressão  humana sobre o ambiente natural das praias é provável que ocorra a intensificação dos processos  erosivos, que poderão ser verificados no índice de vulnerabilidade costeira e grau de risco à erosão  nesses ambientes.

 

MEMBROS DA BANCA:

Presidente - 2312334 - LEILANHE ALMEIDA RANIERI

Interno - 6327943 - MAAMAR EL ROBRINI

 

Banca de QUALIFICAÇÃO: RAFAEL ALEXANDRE ALVES MENEZES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.

DISCENTE: RAFAEL ALEXANDRE ALVES MENEZES

DATA: 29/06/2021

HORA: 14:00

LOCAL: Plataforma Virtual Google Meet

TÍTULO:

"EVOLUÇÃO MULTITEMPORAL (1972-2020) DA ILHA DE COSTA DOS MUNICÍPIOS DE SOURE, ILHA DO MARAJÓ (PARÁ-AMAZÔNIA ORIENTAL)".

 

PALAVRAS-CHAVES:

 DSAS V5, Linha de Costa, Manguezal, Modelo Digital de Elevação. Ilha do Marajó.

 

PÁGINAS: 57

GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra

ÁREA: Oceanografia

RESUMO:

A ZC amazônica corresponde a aproximadamente 35% do litoral brasileiro e é um complexo formadopor um conjunto de rios que contemplam uma zona de interação dinâmica, promovendo característicasgeomorfológicas e hidrodinâmicas peculiares. Esta ZC está compreendida entre o rio Oiapoque(Amapá - 5°N 51°W) e a baía de São Marcos (Maranhão - 2°S 44°W), local onde estão inseridasdiversas unidades geomorfológicas: Planalto costeira (falésias), planície lamosa (manguezais), planícieestuarina (canais de maré, furos, estuários, lagoas) e planície arenosa (praias, dunas). O clima quepredomina na região é o tropical (quente e úmido), com médias de precipitação de 2.300 mm/ano. Astemperaturas variam entre 25 ºC e 29 ºC. A descarga média anual do rio Amazonas é de 180.000 m3s-1e o rio Pará lança uma descarga hídrica de 104 m3s-1,menor que a do rio Amazonas. Diante doexposto, o objetivo geral é a análise multitemporal da linha de costa e do manguezal do município deSoure (Marajó-Pará), entre os anos de 1972 e 2020. A execução e êxito do trabalho dependem dastécnicas de geoprocessamento. Este processo perpassa por etapas constituintes de: aquisição deimagens gratuitas (USGS; USF/NASA), o componente técnico (infraestrutura), processamento dosdados gerados a partir das técnicas de geoprocessamento e, por fim, a análise dos componentesgerados. Após o processamento, devido a extensão da área de estudo, identificou-se a necessidade dedividir em 5 setores para a melhor mensuração dos dados gerados e analisar de forma mais detalhadaa dinâmica particular do espaço geográfico de estudo, sendo assim, subdivide-se em: I) rio Amazonas -NO; II) rio Amazonas – NE; III) cabo Maguari; IV) rio Pará – NE; V) rio Pará – SE. Foram traçadosseiscentos e cinquenta e quatro (654) transectos perpendicularmente à LC com espaçamento de 100 mentre estes. Desta forma, são obtidos resultados a partir do método da/o: Movimento líquido da LinhaCosteira (NSM), a taxa do ponto final (End-Point Rate- EPR) e a taxa de regressão linear (LinearRegression Rate- LRR). Como resultados preliminares constatou-se que nos setores I (7,11 m/ano), II(1,48 m/ano) e III (33,52 m/ano) está predominando o processo de progradação e nos setores IV (0,19m/ano) e V (-2,13 m/ano) predomina o processo erosivo. Sendo assim, o Cabo Maguari apresentaexclusivamente áreas em progradação, resultado de processos deposicional na confluência dos riosAmazonas e Pará. Por fim, os objetivos propostos enquadram-se na Década das Nações Unidas daCiência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável, pois visam instituir a fomentação da ciênciaoceânica e, com isso, fornecer dados e informações para subsidiar políticas que garantam o bomfuncionamento do oceano em apoio a todos os Objetivos de Desenvolvimento sustentável (ODS)previsto para a agenda 2030.

 

 

MEMBROS DA BANCA:

Externo à Instituição - GEORGE SATANDER DE SÁ FREIRE

Interno - 2312334 - LEILANHE ALMEIDA RANIERI

Presidente - 6327943 - MAAMAR EL ROBRINI

Interno - 2770184 - SURY DE MOURA MONTEIRO

Banca de QUALIFICAÇÃO: YURI PAIXAO SANTA ROSA PORTO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.

DISCENTE: YURI PAIXAO SANTA ROSA PORTO

DATA: 29/07/2021

HORA: 14:00

LOCAL: PLATAFORMA VIRTUAL GOOGLE MEET

TÍTULO:

Investigação da influência antrópica na concentração de nutrientes inorgânicos dissolvidos no entorno da cidade de Belém-PA

 

 

PALAVRAS-CHAVES:

Amazônia; Estuário; Fluxo de nutrientes; Efluentes domésticos.

 

PÁGINAS: 28

GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra

ÁREA: Oceanografia

RESUMO:

A água é um dos recursos naturais mais importantes, sobretudo no contexto amazônico. O aumento demográfico e a má utilização desse recurso provocam alterações ambientais preocupantes quanto à qualidade da água consumida no mundo todo. De acordo com o SNIS, a região norte do país trata cerca de 22,0% dos esgotos gerados e na Região Metropolitana de Belém esse índice fica abaixo da média nacional, com 11,3% de coleta de esgoto e desse total, 3% recebe tratamento adequado. O objetivo deste trabalho é investigar o grau da influência antrópica no fluxo de nutrientes inorgânicos dissolvidos dos corpos d’água que banham a cidade de Belém-PA e adjacências. A área de estudo engloba a baía do Guajará e as áreas adjacentes como os rios Guamá e Acará. As coletas de águaestão sendo realizadas durante o período chuvoso (maio) e período seco (outubro) em 4 seções divididas em margem esquerda (ME), meio (M) e margem direita (MD) com coletas em superfície e fundo, a cada 4 horas durante 12 horas para analisar todo o ciclo de maré; adicionalmente estão sendo feitas coletas a cada hora no canal principal, para a melhor determinação do fluxo de nutrientes, totalizando 176 amostras por campanha. Estão sendo analisados parâmetros in situ (Temperatura, pH, Eh, condutividade elétrica, turbidez, OD, %OD e sólidos totais dissolvidos) e em laboratório (Silicato, fosfato, nitrato, nitrito, amônia e clorofila), além da determinação da intensidade, velocidade e direção da corrente com o auxílio de perfiladores acústicos para calcular o fluxo de nutrientes. A área de estudo, em toda sua extensão, possui pontos de descarga de efluentes domésticos e industriais sem tratamento e outros mais afastados com pouca influência antrópica, que serão utilizados como pontos-controle.

 

MEMBROS DA BANCA:

Interno - 1649237 - LILIAN LUND AMADO

Presidente - 1729914 - MARCELO ROLLNIC

Externo ao Programa - 1504945 - NEYSON MARTINS MENDONCA

Interno - 2770184 - SURY DE MOURA MONTEIRO

Banca de QUALIFICAÇÃO: LUCAS YAN DE OLIVEIRA PEREIRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.

DISCENTE: LUCAS YAN DE OLIVEIRA PEREIRA

DATA: 27/10/2021

HORA: 14:00

LOCAL: Plataforma Virtual Google Meet

TÍTULO:

ANÁLISE DE INTRUSÃO SALINA E QUALIDADE DE ÁGUA EM AQUÍFERO  COSTEIRO NA VILA DE ALGODOAL – PARÁ.

 

PALAVRAS-CHAVES:

Intrusão Marinha; Recursos Hídricos; Aquífero Costeiro; Estudo  Socioambiental.

 

 

PÁGINAS: 35

GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra

ÁREA: Oceanografia

RESUMO:

As Zonas Costeiras estão entre as regiões mais povoadas em todo o mundo. Com  isso diversos impactos ambientais relacionados com o adensamento populacional e a falta  de planejamento são cada vez mais evidentes. A crescente urbanização de áreas costeiras vem aumentando a demanda por recursos hídricos, gerando uma maior explotação de  água subterrânea, que muitas vezes são as únicas fontes de água potável capazes de suprir  as demandas da região. A retirada constante de água dos aquíferos geram sérios  problemas ambientais relacionados a degradação da qualidade desses recursos aquáticos

e possíveis episódios de intrusão salina, caso que vem sendo percebido com demasiada  frequência por turistas e moradores da Vila de Algodoal, na ilha de Algodoal/Maiandeua,  nordeste paraense. Dessa forma, há a necessidade de se verificar a qualidade das águas  explotadas em aquífero costeiro na região para a determinação da potabilidade da água e  averiguar possíveis entradas de sal. O objetivo é avaliar os potenciais efeitos dos  processos de salinização e contaminação por efluentes sobre a qualidade da água  subterrânea utilizada para consumo humano na vila, visando verificar se a água  consumida está em conformidade com os parâmetros estabelecidos pelos órgãos de saúde,  se houve um aumento na entrada da cunha salina no aquífero e, como isso interfere na  vida e atividades socioeconômicas dos moradores. Para isso serão executadas uma série  de atividades sequenciais com seus devidos procedimentos metodológicos. A  caracterização biogeoquímica das águas subterrâneas da vila será realizada mediante a  coleta de água em poços de terrenos (casas, pousadas e restaurantes), a análise de dados  físico-químicos in situ e análises laboratoriais das amostras coletadas. Em campo serão  medidos a temperatura (°C), condutividade elétrica (μS/cm), potencial redox, pH,  salinidade e sólidos totais dissolvidos (mg L-1) da água dos poços, com auxílio de um  Analisador Multiparâmetro. Além da aplicação de questionários com donos de  residências para verificar as consequências socioeconômicas e ambientais da possível  intrusão salina. Já em laboratório, as concentrações de ânions e cátions serão  determinadas pelo método cromatográfico, que consiste na separação dos componentes  da amostra através do processo de troca iônica com as colunas cromatográficas  específicas. Posteriormente, serão feitas análises estatísticas para comparar os pontos e  períodos sazonais utilizando a análise de variância.

 

 

MEMBROS DA BANCA:

Presidente - 2312334 - LEILANHE ALMEIDA RANIERI

Interno - 2628262 - ROSIGLEYSE CORREA DE SOUSA

Interno - 2770184 - SURY DE MOURA MONTEIRO

Externo ao Programa - 3091062 - VINICIUS TAVARES KUTTER

Banca de QUALIFICAÇÃO: LYGIA NASSAR SOUSA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.

DISCENTE: LYGIA NASSAR SOUSA

DATA: 27/10/2021

HORA: 14:00

LOCAL: Plataforma Virtual Google Meet

TÍTULO:

Análise de estoque de carbono e do fluxo de CH4 e CO2 do mangue da Resex de Mocapajuba

 

PALAVRAS-CHAVES:

Manguezal. Carbono Azul. Estoque de Carbono. Reserva Extrativista Marinha Mocapajuba.

 

PÁGINAS: 32

GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra

ÁREA: Oceanografia

RESUMO:

O nível das emissões de gases de efeito estufa (GEE) estão aumentando, o último relátorio do IPCC possui dados alarmantes quanto ao aumento da temperatura do planeta, em duas décadas a temperatura irá aumentar 1,5ºC em um cenário otimista de baixa emissão. Embora as emissões de GEE precisem ser severamente reduzidas, mitigar as mudanças climáticas também pode ser alcançado protegendo, restaurando ou criando ecossistemas naturais, o que tem a vantagem simultânea de retornar vários outros benefícios que são proporcionados por esses ecossistemas. Em resposta as mudanças climáricas os ecossistemas com vegetação costeira, como os mangues, atuam como mitigador e adaptador dessas mudanças, já que possuem a grande capacidade de estoque de carbono nas suas copas e solo. Apesar de já sabida a importancia desses ecossistemas não só como mitigador das mudanças climática, mas também como, por exemplo, regulador da qualidade da água e fornedor de habitat para algumas espécies, estes também estão sofrendo graves ameaças com altas taxas de perda e degradação, o que o torna fonte de carbono para atmosfera ao invés de semidouro. Dessa forma, o presente estudo tem como objetivo geral analisar o estoque de carbono azul na vegetação e no solo, além do fluxo de CH4 e CO2 no manguezal da Reserva Extrativista Marinha Mocapajuba, para entender como ocorre o acumulo e a emissão de Carbono na região segundo a influência humana e as variáveis fisico-químicas, de forma a fornecer subsídios para a conservação desses ambientes. Serão realizadas a caracterização estrutural da vegetação, a coleta de testemunhos de sedimento, a medição de parâmetros físico-químicos (salinidade, pH, Eh, temperatura do ar, solo e água, umidade, velocidade do vento) e do fluxo de CH4 e CO2.

 

MEMBROS DA BANCA:

Externo à Instituição - JOSE FRANCISCO BERREDO REIS DA SILVA

Presidente - 1729914 - MARCELO ROLLNIC

Interno - 2358111 - RENAN PEIXOTO ROSARIO

Interno - 2770184 - SURY DE MOURA MONTEIRO

 

Banca de QUALIFICAÇÃO: LEANDRO MASAYUKI LUSTOSA OKAJIMA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.

DISCENTE: LEANDRO MASAYUKI LUSTOSA OKAJIMA

DATA: 27/10/2021

HORA: 09:00

LOCAL: Plataforma Virtual Google Meet

TÍTULO:

Modelagem Hidrodinâmica aplicada para canais de maré conectados ao estuário do Rio Pará

 

PALAVRAS-CHAVES:

modelagem hidrodinâmica, malha flexível, canais de maré, estuário.

 

 

 

PÁGINAS: 25

GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra

ÁREA: Oceanografia

RESUMO:

O estuário do rio Pará possui suma importância socioambiental para o estado. Nesse estuário são identificados mais de cem canais de maré. Esses ambientes são zonas de berçário, sensíveis a impactos e fundamentais para a maior compreensão hidrodinâmica do sistema como um todo. Sendo assim, o objetivo desse trabalho é realizar um modelo hidrodinâmico em malha flexível para canais de maré ligados ao estuário do rio Pará, com o intuito de analisar os processos hidrodinâmicos que ocorrem através dos canais e de inserir esses ambientes no monitoramento do complexo estuarino amazônico como um todo. Para isso, a modelagem será feita através do programa Delft, com o pacote FLOW FM, que possibilita a criação de malhas flexíveis. Os dados para suprir o modelo serão adquiridos tanto de coletas in situ como de bancos de dados de domínio público. Os dados coletados in situ também serão utilizados para a calibração e validação do modelo. Com a realização desse estudo será possível ter uma maior compreensão do fluxo de sedimentos, nutriente e poluentes que ocorrem entre os canais de maré e o estuário, além de possibilitar uma maior compreensão da hidrodinâmica estuarina.

 

MEMBROS DA BANCA:

Externo à Instituição - FERNANDA MINIKOWSKI ACHETE

Interno - 1509135 - NILS EDVIN ASP NETO

Presidente - 2358111 - RENAN PEIXOTO ROSARIO

Interno - 859.284.372-34 - THAIS ANGELICA DA COSTA BORBA - UFPA

 

 

Banca de QUALIFICAÇÃO: RAFAELE DA SILVA SAMPAIO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.

DISCENTE: RAFAELE DA SILVA SAMPAIO

DATA: 28/10/2021

HORA: 10:00

LOCAL: Plataforma Virtual Google Meet

TÍTULO:

DINÂMICA DA LINHA FLUVIAL UM MÉDIO PERÍODO (1995-2020) NA REGIÃO DE SANTARÉM (BAIXO AMAZONAS)

 

PALAVRAS-CHAVES:

Santarém; Linha Fluvial; Vetorização; Margem Fluvial.

 

PÁGINAS: 30

GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra

ÁREA: Oceanografia

RESUMO:

A região de Santarém, localizada no Baixa Amazonas (807 km da capital Belém) apresenta um diferenciado mosaico socioambiental com ambientes distintos tais como a planície de inundação e a terra firme. A terra firme é representada por áreas não suscetíveis aos regimes das cheias e a planície de inundação, conhecida como várzea, que oscila entre as fases terrestre e aquática acumulando sedimentos finos, carreados durante as cheias. Nas orlas fluviais, ocorrem: (1) as “terras caídas” - uma terminologia regional utilizada na Amazônia para designar os desbarrancamentos que ocorrem nas margens do rio Amazonas e nos seus afluentes de água branca, principalmente nos trechos em que são margeados pelos depósitos fluviais que formam a atual planície de inundação; (2) as “terras crescidas” - são as deposições que ocorrem nas margens do rio a partir dos desbarrancamentos ocasionados pelas terras caídas. Em regra geral, os canais fluviais são muito dinâmicos no espaço/tempo (ciclo hidrológico), pois, envolvem mecanismos de remoção de sedimentos e alterando as margens. Através da posição da margem fluvial, variável no tempo e no espaço, é possível identificar as mudanças morfológicas da região. O objetivo deste trabalho é analisar a variação multitemporal da linha fluvial (1995-2020) da região de Santarém. A metodologia abrangerá as seguintes fases: (1) Aquisição de imagens de satélites LANDSAT e dados ambientais; (2) Vetorização da margem fluvial para avaliação do fenômeno na área de estudo.  Este trabalho é significante no intuito de levantar informações que possam levar a um diagnóstico dos processos que atuam na área, como ocorrem e como as populações e os ecossistemas locais são afetados sendo possível a elaboração de medidas de preservação ambiental, gerenciamento e análise de áreas de risco devido à presença de ambientes complexos e áreas ocupadas desordenadamente.

 

MEMBROS DA BANCA:

Externo à Instituição - GEORGE SATANDER DE SÁ FREIRE

Presidente - 6327943 - MAAMAR EL ROBRINI

Externo à Instituição - NORBERTO OLMIRO HORN FILHO

Interno - 2358111 - RENAN PEIXOTO ROSARIO

Banca de QUALIFICAÇÃO: ALINE DE CASTRO VITELLI

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.

DISCENTE: ALINE DE CASTRO VITELLI

DATA: 28/10/2021

HORA: 13:00

LOCAL: Plataforma Virtual Google Meet

TÍTULO:

ANÁLISE MORFODINÂMICA DA PRAIA ESTUARINA DO CARIPI - BARCARENA (PARÁ).

 

PALAVRAS-CHAVES:

Morfodinâmica – Trânsito sedimentar – Erosão e Deposição - Praia do Caripi/Barcarena.

 

PÁGINAS: 40

GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra

ÁREA: Oceanografia

RESUMO:

As praias estuarinas são altamente dinâmicas e sensíveis às forçantes naturais (ventos, precipitação, ondas, corrente fluvial e de maré) e/ou antrópicas, estas, funcionam como uma zona protetora contra o impacto das ondas e correntes de maré. Estas forçantes retrabalham os sedimentos, ocasionando a variabilidade morfodinâmica de praia. A zona Costeira Amazônica tem sido alvo de ações antrópicas devido ao processo de ocupação urbana, turismo e instalações portuárias. O trabalho objetiva analisar a morfodinâmica sazonal (Seco e Chuvoso/2022) e o trânsito costeiro de sedimentos da praia estuarina do Caripi (Município de Barcarena/PA). A metodologia será baseada na aquisição de dados: (1) levantamento de perfis topográficos, mediante uso de Estação total, modelo RUIDE RTS - 822R³ com mira telescópica de 2m de altura para os pontos de visada, (2) registros fotográficos Drone DJI para interpretação as mudanças morfodinâmicas da praia do Caripi, (3)coleta de amostras de sedimentos ao longo dos perfis serão realizados por meio de coletas de amostras de sedimentos superficiais (5 cm), que serão armazenados em sacos plásticos e (4) Coleta de amostras de sedimento na pós praia, mediante uso de Método de Traps Portáteis de Kraus (1987). Tais dados a serem obtidos, serão submetidos a posterior análise em laboratório e irão resultar na obtenção do quadro sazonal da Praia do Caripi (declividade, largura de praia, variabilidade morfológica, dinâmica de aporte e deposição de sedimentos verificando a existência de erosão costeira e suas implicações).

 

MEMBROS DA BANCA:

Externo à Instituição - GEORGE SATANDER DE SÁ FREIRE

Externo à Instituição - JORGE HAMILTON SOUZA DOS SANTOS

Interno - 2312334 - LEILANHE ALMEIDA RANIERI

Presidente - 6327943 - MAAMAR EL ROBRINI

 

Banca de QUALIFICAÇÃO: RHUAN RODRIGO PEREIRA E SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.

DISCENTE: RHUAN RODRIGO PEREIRA E SILVA

DATA: 28/10/2021

HORA: 08:00

LOCAL: Plataforma Virtual Google Meet

TÍTULO:

Evolução da Linha de Costa do Amapá, no Trecho de Calçoene ao Cabo Norte, no Período Médio (1995 e 2021)

 

PALAVRAS-CHAVES:

Zona Costeira; Linha de Costa; Sensoriamento Remoto, Amapá.

 

PÁGINAS: 18

GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra

ÁREA: Oceanografia

RESUMO:

As zonas costeiras, são espaços transicionais entre o continente e o mar de enorme dinamismo em virtude dos diversos fatores que interagem nessas áreas. Os principais atores são as forçantes físicas como as marés, as correntes, ondas, ventos e chuvas, e a ação antrópica. A linha de costa sofre inúmeras modificações ao longo dos anos sendo essas modificações evidências importantes para compreensão dos processos atuantes na zona costeira no decorrer do tempo. Uma das principais formas de monitorar, evidenciar e analisar essas mudanças é através de técnicas de sensoriamento remoto e geoprocessamento. O objetivo deste trabalho é analisar a variação multitemporal da linha de costa, entre a foz do rio Calçoene e a foz do rio Sucuriju, na Zona Costeira Oceânica do Estado do Amapá, entre os anos de 1995 e 2021. Essa área de estudo é uma zona costeira submetida a hipermarés semidiurnas, que podem variar entre 5 m e 11 m, podendo chegar até 12 m no Canal do Inferno, na ilha de Maracá. A metodologia adotada é a aquisição de imagens do satélite LANDSAT dos anos de 1995, 2008 e 2021, vetorização da linha de costa a partir dessas imagens através de software de geoprocessamento para monitoramento, análise e quantificação de áreas de acreção, erosão e determinação de taxas de recuo e avanço.

 

MEMBROS DA BANCA:

Interno - 2312334 - LEILANHE ALMEIDA RANIERI

Presidente - 6327943 - MAAMAR EL ROBRINI

Externo à Instituição - NORBERTO OLMIRO HORN FILHO

Interno - 2770184 - SURY DE MOURA MONTEIRO

 

Banca de QUALIFICAÇÃO: EDINEUZA DOS SANTOS ROSÁRIO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.

DISCENTE: EDINEUZA DOS SANTOS ROSÁRIO

DATA: 29/10/2021

HORA: 09:00

LOCAL: Plataforma Virtual Google Meet

TÍTULO:

CARACTERIZAÇÃO DOS PADRÕES MORFODINÂMICOS EM CRISTAS DE PRAIA NA COSTA AMAZÔNICA.

 

PALAVRAS-CHAVES:

Praia Oceânica, Mudanças Morfológicas, Geoprocessamento, Processos Oceanográficos, Rio Amazonas.

 

PÁGINAS: 33

GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra

ÁREA: Oceanografia

RESUMO:

O entendimento dos ambientes costeiros amazônicos requer uma abordagem morfodinâmica integrada com o uso de diferentes escalas espaço-temporal, a fim de compreender as forçantes oceanográficas e processos costeiros que atuam na modificação da morfologia local. Assim, este trabalho usa de métodos descritivo e comparativo, apoiado em dados de campo e análises de dados derivados de sensores remotos. A fim de caracterizar e analisar a dinâmica morfológica de um sistema de cristas de praia amazônica, considerando a sazonalidade climática (2021-2022) e o período de 30 anos (1991 a 2021). A área de estudo (Goiabal) está localizada no Setor Costeiro Oceânico do Estado do Amapá, ao norte da foz do rio Amazonas, ao sudeste da fronteira com a Guiana Francesa e ao leste do Oceano Atlântico. Levantou-se como hipótese que as mudanças morfológicas nas cristas de praia em Goiabal estão condicionadas a variabilidade dos processos costeiros e agentes oceânicos (ondas e marés) que ocorrem na zona costeira e plataforma adjacente, sendo as modificações sazonal potencializadas pela dinâmica hidro-sedimentar do rio Amazonas. A metodologia da pesquisa está baseada em três etapas de análise: (1) morfologia e suas mudanças (mapeamento morfológico, variação da linha de costa e variações de perfis praiais), (2) processos morfo-sedimentares (variabilidade dos parâmetros meteorológico e hidrosedimentares) e (3) Integração dos dados. Ao final desta pesquisa, pretende-se obter informações necessárias para auxiliar no entendimento da dinâmica desse ambiente costeiro.

 

MEMBROS DA BANCA:

Externo ao Programa - 236.223.498-32 - LAURENT POLIDORI - CNRS

Presidente - 2312334 - LEILANHE ALMEIDA RANIERI

Interno - 6327943 - MAAMAR EL ROBRINI

Externo à Instituição - SAVIO LUIS CARMONA DOS SANTOS