ALANA RODRIGUES NAUAR
Título do trabalho: "MONITORAMENTO ECOTOXICOLÓGICO ESPAÇO-TEMPORAL DE UM RIO AMAZÔNICO SOB MÚLTIPLAS INFLUÊNCIAS ANTRÓPICAS".
DATA: 23/06/2021 Horário: 14H
Plataforma Virtual Google Meet
Resumo: O destino dos contaminantes no ambiente aquático é motivo de grande preocupação, pois sabe-se que atividades antrópicas, especialmente nas regiões costeiras, podem desencadear a contaminação dos corpos d´água e a biodisponibilização de diversos elementos que são tóxicos para a biodiversidade. Estudos de biomonitoramento, especialmente envolvendo variáveis ecotoxicológicas, são úteis para avaliar a qualidade ambiental em regiões de influência antrópica. Nesse contexto, o presente estudo teve por objetivo analisar a concentração de metais (Al, Cr, Pb, Ba, Ni e Mn) em matrizes abióticas (água e sedimento) e bióticas (vertebrado e invertebrado) coletadas em um rio amazônico que sofre influência de múltiplos estressores antropogênicos, dentre eles o lançamento de efluentes de uma empresa que atua no beneficiamento de bauxita. Além desta abordagem química, também analisamos efeitos adversos primários através do uso de biomarcadores de exposição e efeito. As amostras foram coletadas no rio Pará, em 5 pontos localizados a distintas distâncias (montante e jusante) da região de lançamento de efluentes de uma empresa que atua no beneficiamento de bauxita. Foram realizadas 3 campanhas: em novembro de 2018 (estiagem), março de 2019 (chuvoso) e junho de 2019 (transição). De maneira geral, no sedimento, em todos os pontos nos três períodos analisados, o Al foi o metal mais concentrado, seguido do Mn e do Cr. Na água, as maiores concentrações foram de Al, Ba e Mn. Foram também analisadas as frações dissolvidas dos seis metais na água. O único metal dissolvido que se apresentou em valores acima do estabelecido pela resolução CONAMA 357/2005 foi o Al. Observou-se maiores valores médios de Al dissolvido durante a estação chuvosa em relação à estiagem e transição. Quanto à quantificação dos metais nos organismos, os peixes coletados no rio Pará (Cheirocerus goeldi) tiveram maiores concentrações de Al e Ba na estação chuvosa em relação aos peixes de mesma espécie coletados na estiagem. Já o camarão Macrobrachium amazonicum apresentou maiores valores de Al no período chuvoso em relação ao demais períodos. Quanto à avaliação de respostas biológicas com o uso de biomarcadores de exposição e efeito nos animais, observamos menor capacidade antioxidante (biomarcador de exposição) em brânquias de camarões M. amazonicum do ponto à montante durante a estiagem junto com maiores níveis de LPO (biomarcador de efeito tóxico). No músculo desta mesma espécie houve indução da capacidade em organismos do ponto mais próximo ao lançamento de efluentes da empresa (PR03) e maiores níveis de LPO em organismos do ponto à montante do lançamento de efluentes da mineradora (PR01). O peixe C. goeldi apresentou maior lipoperoxidação nas brânquias de indivíduos oriundos do PR03 durante o período chuvoso, bem como uma tendência de aumento da capacidade antioxidante no fígado durante esse período. Concluímos que existe um padrão bem marcado e sazonal dos metais nos diferentes compartimentos ambientais que são seguidos pelos biomarcadores, refletindo mudanças mais relacionadas à geologia local e fisiologia dos organismos. Os principais metais encontrados nos compartimentos abióticos e bióticos demonstraram uma forte relação com a formação geológica local, sendo Al, Ba e Mn os mais representativos. Destes, o Al foi o mais concentrado, devido as características geológicas que fazem com que a região seja rica em bauxita, um minério rico em alumina. Por conta deste enriquecimento no sedimento e na fração total da água, há muito Al na fração dissolvida, ultrapassando os limites legais. Sugerimos a continuidade dos estudos com espécies locais para verificar se estes limites presentes na resolução CONAMA 357/2005 são aplicáveis à sensibilidade das espécies de regiões com características geológicas como da região de estudo. Além disso, deve-se levar em conta a hidrodinâmica do rio Pará para que possa ser melhor compreendida a origem e distribuição destes metais ao longo destes corpos d´água.
Palavras chave: metais, biomarcadores, estresse oxidativo, rio Pará, Alumínio
Número de páginas: 50
Banca EXAMINADORA:
DRA. Lílian Lund Amado (Orientadora)
DRA. Sarita Nunes Loureiro
DR. Marcelo Rollnic
DRA. Sildiane Cantanhêde
CLAYCIANE SANTOS DO NASCIMENTO
Título do trabalho: "METAIS E SEUS EFEITOS EM BAIXO NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO BIOLÓGICA: UMA ANÁLISE ECOTOXICOLÓGICA EM DISTINTOS COMPARTIMENTOS AMBIENTAIS EM IGARAPÉS AMAZÔNICOS".
DATA: 30/06/2021.
Horário: 14H
Plataforma Virtual Google Meet
Resumo: Os metais estão incluídos entre os contaminantes que influenciam a dinâmica dos ecossistemas aquáticos, o que torna necessário estudos que visem avaliar tanto as concentrações destes elementos como possíveis efeitos de toxicidade em organismos aquáticos devido a biodisponibilização. Neste contexto, os estudos de biomonitoramento, especialmente envolvendo variáveis ecotoxicológicas, relacionados com respostas, em baixo nível de organização biológica são úteis para avaliar a qualidade ambiental. O presente estudo ecotoxicológico incluiu três abordagens: análise da concentração de metais em Al, Cr, Pb, Ba, Ni e Mn em matrizes abióticas (água e sedimento de igarapés); bióticas (peixe - Hyphessobrycon heterorhabdus; caranguejo - Trichodactylus Borellianus e vegetal uma espécie de planta Família Marantaceae), além da avaliação de efeitos adversos primários através do uso de biomarcadores de exposição e efeito. As espécies foram coletadas em distintos igarapés que estão lozalizados em uma região com histórico de atividade de beneficiamento de bauxita (Barcarena, PA), além de direta influência antrópica da cidade. As coletas foram realizadas na área da rede hidrográfica que influencia a Bacia do Murucupi, nas comunidades Bom Futuro, Vila Nova e no distrito da Vila do Conde e foram realizadas em três períodos climáticos sendo eles: Estiagem (Campanha 1: Nov/2018), Chuvoso (Campanha 2: Mar/2019) e período de Transição (Campanha 3: Jun/2019). Os pontos de coleta foram determinados de forma a contemplar um gradiente de influência da atividade da empresa e de outros tipos de atividade que ocorrem na região. A dispersão dos pontos ocorreu da seguinte forma: Potencial Impacto direto (PM1, PM2, PM3, PM4 e PM5); Potencial impacto indireto: (PC2, PC3 e PC5); e Pontos controles: (PC1, PC6, PC7, PC8 e PC9). Em geral, no sedimento dos igarapés as análises dos metais apresentaram uma distribuição dentro da mesma faixa em termos de concentrações medidas, sem diferenças significativas entre pontos amostrados e entre períodos de coletas. Os elementos que se destacaram quanto as concentrações foram Al, Ba e Cr. Dos metais analisados, apenas Cr, Ni e Pb são mencionados na resolução CONAMA No 454/2012. Todos eles encontram-se abaixo do limite legal executável. Para as análises na água, durante os três períodos houve uma distribuição dentro das mesmas faixas em termos de concentrações medidas. Não houve aumento ou diminuição expressiva para os elementos estudados. Dentre os metais analisados, apenas Al (fração total) não é mencionado na resolução CONAMA No 357/2005. Todos os demais estão abaixo do limite aceitável estabelecido pelo órgão de proteção ambiental. O único metal que mostrou aumento de concentração entre campanhas na fração total da água foi o Ba. O Al foi o metal mais abundante com concentrações que não apresentaram diferenças entre períodos. Para os organismos, os peixes coletados apresentaram maiores concentrações de Al e Ba na estação chuvosa em comparação com peixes da mesma espécie coletados na estação seca. Os metais Al e Mn não apresentaram diferenças entre pontos no mesmo período. O Pb foi registrado em maiores concentrações durante a estiagem. As plantas também não apresentaram diferenças significativas nem entre os pontos nem entre períodos para nenhum dos metais, no entanto, demonstraram uma tendência de aumento no acúmulo de Pb, Mn e Ba durante o período de transição. Quanto à avaliação das respostas biológicas com o uso de biomarcadores de exposição e efeito, nos caranguejos houve indução das defesas antioxidantes nas brânquias dos organismos do ponto PC1 durante o período chuvoso bem como para o peixe H. heterorhabidus que apresentou maior capacidade antioxidante para organismos do PC07 durante este período. Conclui-se que existe um padrão bem marcado e sazonal dos metais nos diferentes compartimentos ambientais que são seguidos pelos biomarcadores, refletindo mudanças relacionadas à geologia local e fisiologia dos organismos. Os principais metais encontrados nos compartimentos abióticos (água - fração total e dissolvida e sedimento) e bióticos (peixes, invertebrados e planta) demonstraram uma forte relação com a formação geológica local, sendo Al, Ba e Mn os mais representativos. Destes, o Al foi o mais concentrado, devido as características geológicas que fazem com que a região seja rica em bauxita, um minério rico em alumina. Portanto, com base nos resultados aqui descritos, são necessários estudos para estabelecer baselines ambientais que levem em consideração as características químicas e físicas locais e o nível de sensibilidade / tolerância dos organismos residentes. Esses estudos estabelecerão as bases para o estabelecimento de restrições legais aplicáveis que sejam compatíveis com as realidades ambientais locais
Palavras chave: Metais, Amazônia, Alumínio
Número de páginas: 50
BANCA EXAMINADORA:
DRA. Lílian Lund Amado (Orientadora)
DRA. Sildiane Martins Cantanhêde
DR. Marcelo Rollnic
DR. Leandro Machado de Carvalho
GABRIEL POMPEU ROSA
Título do trabalho: "DIFERENÇAS NO TRANSPORTE DE PLÁSTICOS FLUTUANTES EM RIOS URBANOS AMAZÔNICOS".
DATA: 07/07/2021.
Horário: 14H
Plataforma Virtual Google Meet
Resumo:
Os resíduos sólidos consistem em materiais resistentes e que são conhecidos popularmente como “lixo”. São produzidos por residências e empresas e geralmente incluem materiais como plásticos, vidros, metais, restos de alimentos, roupas e papel. Esses materiais podem chegar até aos oceanos por vias navegáveis e redes de drenagem nas zonas costeiras. Sendo assim, diante do crescente número de resíduos que vão parar em áreas inadequadas e da pequena produção cientifica voltada para estudos em regiões de água doce, esse trabalho objetiva apresentar os resultados da ocorrência de resíduos sólidos em águas superficiais de rios dominados pela maré na região amazônica. A metodologia consistiu na observação dos macros resíduos flutuantes ao longo de 12 horas nos períodos seco e chuvoso nos rios Acará, Guamá, Baia do Guajará, Tucunduba e Tamandaré. O estudo quantificou um total de 19.627 resíduos, com predominância de plástico, onde os rios maiores (Acará, Guamá e Baia) apresentaram tendencia de aprisionamento de resíduos, enquanto que os rios menores (Tucunduba e Tamandaré) exibiram uma tendência em transporte a jusante destes materiais.
Palavras chave: Plástico. Maré. Estuário.
BANCA EXAMINADORA:
DRA. Sury de Moura Monteiro
DR. Fabian Sá
Dra. Christina Barbosa
Dr. Marcelo Rollnic
RAFAEL ALEXANDRE ALVES MENEZES
Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RAFAEL ALEXANDRE ALVES MENEZES
DATA: 11/11/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Plataforma Virtual Google Meet
TÍTULO:
EVOLUÇÃO MULTITEMPORAL DA LINHA DE COSTA (1972-2040) DO MUNICÍPIO
DE SOURE, ILHA DO MARAJÓ (AMAZÔNIA - BRASIL).
PALAVRAS-CHAVES:
Zona Costeira, GIS, Linha de Costa, DSAS v5.
PÁGINAS: 151
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Oceanografia
RESUMO:
Os agentes exógenos que atuam na Zona Costeira (ZC) atuam como modeladores
morfológicos da Linha de Costa (LC) e essa atuação modifica o cenário erosivo e acrescido da
LC ao longo do tempo. Para avaliar essas mudanças temporais ocorridas da ZC, o
sensoriamento remoto (SR), a partir de sensores remotos orbitais, é uma abertura que
possibilita identificar essas variações ocorridas, onde o principal objetivo em todo o mundo é
o gerenciamento e proteção dessas zonas costeiras. Desta maneira, a presente composição tem
como objetivo apresentar a evolução da linha de LC durante o período de 1972-2020 (48
anos) e estimar a evolução da LC para os anos de 2030 e 2040 na ZC do município de Soure,
localizado na parte nordeste (NE) da ilha de Marajó (Pará-Amazônia Oriental), inserida na
Zona Costeira Estuarina Paraense (ZCEP), condicionada pelas hidrodinâmicas do canal Sul
do Rio Amazonas e do estuário do Rio Pará. Para atingir esse objetivo, faz-se usufruto da
aquisição de 6 imagens de uma série temporal do satélite: Landsat 1 (MSS) de 1972 e 1994
(bandas 7,6,5 e 5,4,3, respectivamente), Landsat 5 (TM) de 1985, 2004, 2009 (bandas 5,4,3),
com resolução espacial de 30m, e Landsat 8 (OLI) de 2020 (bandas 6,5,4,8), com resolução
espacial de 15 m após a fusão da banda 8 (pancromática), sendo obtidas no sítio da USGS
(United States Geological Survey), todas já georreferenciadas e de técnicas de
geoprocessamento para: a) delimitação da LC: onde foi criada a partir de métodos semiautomáticos
combinados com métodos manuais, utilizando a técnica do índice de diferença
normalizada da água (NDWI); b) DSAS versão 5.0 (v5.0), sendo utilizados para compor a
análise da LC através dessa ferramenta o: NSM, EPR e LRR, a versão v5 traz o Filtro de
Kalman, na qual foi utilizado para calcular a estimativa futura na LC para os anos de 2030 e
2040. Como resultado, identificou-se que nos setores I e II (canal sul do rio Amazonas),
predomina a acresção, no setor III (cabo Maguari) é onde obteve os maiores índices de
acresção, e no setor IV predomina o processo acrescional com tendência erosiva, o setor V
predomina a erosão. Esses dados são vinculados ao número total de 654 transectos
compreenderam uma distância média de 214,4 m, onde a média de recuo é indicada com a
taxa negativa de -179,5 m e uma taxa positiva de 451,9 m. Para os anos de 2030 e 2040, a
tendência é que este processo continua, onde a maior retração costeira, cerca de 271.46 m, vai
ser no Nordeste (NE) (setor II), e um avanço da LC de 625.26 m no setor III.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - GEORGE SATANDER DE SÁ FREIRE
Interno - 2312334 - LEILANHE ALMEIDA RANIERI
Presidente - 6327943 - MAAMAR EL ROBRINI
Externo à Instituição - NORBERTO OLMIRO HORN FILHO
Interno - 2358111 - RENAN PEIXOTO ROSARIO
Interno - 2770184 - SURY DE MOURA MONTEIRO
RAFAELA POLIANA DOS SANTOS MACEDO
DATA: 14/06/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Plataforma Virtual Google Meet
TÍTULO:
REVISÃO TAXONÔMICA DA FAMÍLIA CERAMONEMATIDAE (PLECTIDA NEMATODA).
PALAVRAS-CHAVES:
Bentos, Taxonomia, Nematóide, Diversidade.
PÁGINAS: 90
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Oceanografia
RESUMO:
Os Nematoda são pequenos invertebrados de corpo cilíndrico e alongado. Eles podem ser de vida livre ou parasitas. Os nematóides marinhos de vida livre ocorrem desde regiões costeiras até as profundezas dos oceanos. Dentro desse filo, está a família Ceramonematidae, que inclui indivíduos exclusivamente marinhos, encontrados principalmente em areias grossas de águas rasas. Apesar de os estudos com o filo Nematoda terem tido um crescimento significativo, esse grupo ainda apresenta alguns problemas, como descrições escassas, desenhos com esboços simples e dificuldade de identificação do grupo. Ao observar estudos feitos com a família Ceramonematidae, analisou-se que a maioria dos trabalhos são ecológicos e poucos são taxonômicos. O presente estudo teve como objetivo revisar taxonomicamente a família Ceramonematidae e fornecer listas taxonômicas atualizadas para cada gênero da família. Para a revisão taxonômica da família primeiramente foi consultado o Handbook of Zoology para obter informações sobre o histórico e diagnose da família Ceramonematidae, além da obtenção de uma listagem de seus gêneros válidos. Em seguida foi consultada a revisão taxonômica de Tchesunov & Miljutina (2002) juntamente com as descrições originais de cada espécie, disponíveis nas listas de verificações do site Nemys. Com base na revisão taxonômica realizada no referente estudo, a família Ceramonematidae possui 7 gêneros válidos e um gênero inquerenda. A família totaliza 65 espécies válidas, 2 espécies inquerenda e 10 espécies nomen nudum.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CLEVERSON RANNIERI MEIRA DOS SANTOS
Externo à Instituição - DAIANE EVANGELISTA AVIZ DA SILVA
Interno - 2117827 - MARCELO PETRACCO
Externo à Instituição - PATRICIA FERNANDES NERES
Externo ao Programa - 015.664.492-43 - THUAREAG MONTEIRO TRINDADE DOS SANTOS - UFPA
Presidente - 1755204 - VIRAG VENEKEY
BIANCA ABRAHAM DE ASSIS SOUSA
DATA: 29/12/2021
HORA: 09:00
LOCAL: PLATAFORMA VIRTUAL GOOGLE MEET
TÍTULO:
CARACTERIZAÇÃO MORFOSEDIMENTAR DA PRAIA DO CARIPI
(BARCARENA/PA) ANTES E APÓS A CONSTRUÇÃO DA NOVA ORLA
PALAVRAS-CHAVES:
Morfodinâmica de praia, Estuário, Gerenciamento Costeiro, Obras de Proteção
Costeira.
PÁGINAS: 50
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Oceanografia
RESUMO:
Praias estuarinas são caracterizadas por serem ambientes de transição entre mar e rio que
permitem depósitos de sedimentos como areia e cascalho, onde a força das ondas associadas as
correntes fluviais e de marés retrabalham os sedimentos levando a um nível adicional de complexidade
na morfodinâmica praial. Estas praias são comuns na zona costeira amazônica e alvo de diversas
ações antrópicas devido a ocupação humana através da urbanização, turismo e instalações portuárias.
O trabalho realizado analisou a morfologia da praia estuarina do Caripi (município de Barcarena,
Estado do Pará), no intuito de verificar as alterações em sua dinâmica sedimentar, principalmente em
consequência da obra de contenção de erosão na praia inaugurada em 2019. Pretende-se comparar
dados coletados em 2016, com dados atuais (2019 e 2020), pós-construção da nova orla, além de
avaliar se ainda persiste a vulnerabilidade e risco à erosão na praia. A pesquisa foi realizada pelo
Laboratório de Oceanografia Geológica da Universidade Federal do Pará (LABOGEO/UFPA) em
parceria com o Laboratório de Geologia de Ambientes Aquáticos da Universidade Federal Rural da
Amazônia (LGAA/UFRA). Foram realizados trabalhos de campo durante dois anos (novembro/2019 e
novembro/2020), onde ocorreram coletas de dados topográficos com o uso de Estação Total, modelo
RUIDE RTS-822R³. Tais dados foram comparados à pesquisa já realizada em 2016, antes da
construção da nova orla. Verificou-se algumas mudanças morfológicas significativas na praia de 2016 a
2020, especialmente relacionada às questões de alteração do estado morfodinâmico praial. Constatouse
que a erosão costeira persiste mesmo após a construção do muro de gabião na praia, cuja
efetividade da obra tem sido baixa frente ao referido problema
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2312334 - LEILANHE ALMEIDA RANIERI
Interno - 6327943 - MAAMAR EL ROBRINI
Interno - 1729914 - MARCELO ROLLNIC
Interno - 2358111 - RENAN PEIXOTO ROSARIO
Interno - 2770184 - SURY DE MOURA MONTEIRO
Externo à Instituição - DIEGO DE ARRUDA XAVIER
DISCENTE: PAULA RENATA LOBATO DE MEDEIROS
DATA: 20/12/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Plataforma Virtual Google Meet
TÍTULO:
VARIAÇÃO INTERANUAL E SAZONAL DAS MASSAS D’ÁGUA SOBRE A PLATAFORMA CONTINENTAL NORTE DO BRASIL.
PALAVRAS-CHAVES:
Massas d’água, variação espaço-temporal, temperatura, salinidade, Plataforma Continental Norte do Brasil.
PÁGINAS: 60
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Oceanografia
RESUMO:
O presente trabalho teve como objetivo analisar a variabilidade espaço-temporal das massas d’água sobre a Plataforma Continental Norte do Brasil (PCNB), relacionando-a a dinâmica local e aos aportes de água doce. A PCNB estende-se desde o Cabo Orange até a Baía de São Marcos e caracteriza-se como altamente energética, por conta da ação combinada da corrente norte do Brasil (CNB), ventos alísios, ondas, marés e a descarga hídrica dos rios Amazonas e Pará. Os dados de temperatura, salinidade e densidade para a análise interanual foram obtidos através do banco nacional de dados da Marinha do Brasil (BNDO), durante seis cruzeiros oceanográficos: Amasseds I, II e III, Oceano Norte I, MCT VII e CBO em anos distintos: 1989, 1990, 2001, 2016 e para a análise sazonal utilizou-se cinco meses do Projeto Costa Norte: março, julho, novembro, dezembro 2018 e janeiro de 2019. Os parâmetros de TS tiveram o intuito de caracterizar e identificar as massas d’água que ocorreram sobre a plataforma ao longo dos anos, bem como observar as variabilidades interanuais e sazonais existentes. A PCNB apresentou grandes variações de TS ao longo dos anos e períodos analisados, sendo possível observar interanualmente a ocorrência de quatro tipos de massas d’água: Água de Rio (AR), Água Costeira (AC), Água Central do Atlântico Sul (ACAS) e Água Tropical (AT) e sazonalmente foram identificadas seis massas d’água ocorrendo: AF (água de frente), AC, AR, AT, ACAS e Pluma estuarina (PE). A pluma estuaria foi identificada apenas durante janeiro - 2019 e seus respectivos índices termoalino foram de 27,5 a 28 e 0 g/kg a 30 g/kg.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANA PAULA MORAIS KRELLING
Interno - 6327943 - MAAMAR EL ROBRINI
Interno - 1729914 - MARCELO ROLLNIC
Presidente - 2358111 - RENAN PEIXOTO ROSARIO
Interno - 859.284.372-34 - THAIS ANGELICA DA COSTA BORBA - UFPA
Externo à Instituição - YURI ONCA PRESTES
DISCENTE: CAMILA DE MAGALHAES E SOUZA FIGUEIREDO
DATA: 15/09/2021
HORA: 15:00
LOCAL: Plataforma Virtual Google Meet
TÍTULO:
BACIAS HIDROGRÁFICAS URBANAS: ASPECTOS SOCIOAMBIENTAIS DA BACIA DO TUCUNDUBA, AMAZÔNIA, BRASIL
PALAVRAS-CHAVES:
Gestão, Macrodrenagem, Impactos ambientais, Qualidade de vida.
PÁGINAS: 90
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Oceanografia
RESUMO:
A Bacia Hidrográfica do Tucunduba (BHT) é a segunda maior bacia da cidade de Belém, no Pará. A BHT drena quatro bairros de Belém: Marco, Canudos, Terra Firme e Guamá. Tendo uma das áreas de maior densidade populacional da cidade, com uma população de aproximadamente 200 mil habitantes. Assim, o objetivo deste trabalho é analisar as condições socioambientais da Bacia Hidrográfica do Tucunduba (BHT), a partir de elementos macro
ambientais necessários para compreender a dinâmica de uso ao longo da bacia. Os encaminhamentos metodológicos da pesquisa contaram com aplicação de um questionário com os moradores da BHT, cálculo baseado no Índice de Qualidade de Vida Urbana (IQVU) local, cálculo de Índice Simplificado de Impacto Ambiental, estimativa de descarga de esgoto per capita dos bairros pertencentes a BHT e Avaliação de Impacto Ambiental nos meios físicos, bióticos e antrópicos nos 3 trechos da obra de macrodrenagem. A partir dos resultados obtidos, o IQVU na Bacia Hidrográfica do Tucunduba é aproximadamente 0,6, ou seja,é regular. Além disso, os resultados gerados através da avaliação de impacto ambiental simplificada demonstram claramente que os trechos analisados apresentam impactos ambientais consideráveis (seja alto ou muito alto) na BHT. O que demonstra a precariedade dos serviços oferecidos à população e evidencia a fragilidade da gestão urbana local. Dessa forma, é urgente estratégias de gestão integrada de bacia hidrográfica do Tucunduba, de avaliação e monitoramento de espaço, e de oferta de serviços que garantam uma boa qualidade de vida e ambiental.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ERICA ANTUNES JIMENEZ
Interno - 2312334 - LEILANHE ALMEIDA RANIERI
Externo à Instituição - MARCELA CUNHA MONTEIRO BERNARDI
Presidente - 2628262 - ROSIGLEYSE CORREA DE SOUSA
Externo à Instituição - RUBEM MANOEL COELHO PESSOA
Interno - 2770184 - SURY DE MOURA MONTEIRO
DEFESA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO DAYANNE MARY LIMA RABELO
Título do trabalho: "ESTRUTURA POPULACIONAL DO CARANGUEJO MINUCA MORDAX (CRUSTACEA: DECAPODA:OCYPODIDAE) EM UMA ÁREA DE VÁRZEA DA AMAZÔNIA".
data: 24/06/2021.
Plataforma Google Meet
Horário: 14H
RESUMO: A família Ocypodidae é formada por caranguejos semi-terrestres e escavadores, os quais são abundantes na fauna bentônica de ambientes estuarinos tropicais e subtropicais. O caranguejo Minuca mordax vive associado a margem de rios dominadas por manguezais, restingas e florestas de várzea, nas quais são pouco estudados. O presente estudo avaliou aspectos da ecologia populacional de M. mordax em uma área de várzea do estuário Guajará (Belém, Pará, Brasil). Foram realizadas coletas mensais entre dezembro de 2013 e novembro de 2014, abrangendo o período chuvoso e menos chuvoso na região. Os espécimes foram identificados quanto ao sexo e foi aferida a Largura da Carapaça (LC). Foram coletados 1776 organismos,dentre os quais 1084 eram machos e 692 fêmeas (30 ovígeras). A proporção sexual foi desviada a favor dos machos (1,56 machos: 1 fêmea). Os machos (LC =16,14 ± 3,85 mm) além de mais abundantes, foram maiores do que as fêmeas (15,89 ± 3,84 mm). Em média, a maior abundância foi registrada no período mais chuvoso, contudo não foi identificada diferença estatística entre os períodos sazonais. Por outro lado, a abundância de fêmeas ovígeras foi significativamente maior no período mais chuvoso. A ocorrência de organismos de pequeno tamanho e fêmeas ovígeras durante quase todo o ano indica reprodução contínua.Os aspectos biológicos obtidos para a espécie na área de várzea são semelhantes aos registrados em manguezais tropicais, contudo os padrões temporais do ciclo reprodutivo indicam o ajustamento da população as condições ambientais amazônicas.
Palavras-chave: caranguejo violinista, ecologia populacional, estuário tropical.
Número de páginas: 40
Banca EXAMINADORA:
DR. Marcelo Petracco (Orientador)
DRA. Bianca Bentes
DRA. Jussara Moretto Martinelli-Lemos
DRA. Virág Venekey
DISCENTE: MARIA BARBARA PEREIRA DE SOUSA
DATA: 29/06/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Plataforma Virtual Google Meet
TÍTULO:
"MUDANÇAS MORFOLÓGICAS EM PRAIAS DA COSTA LESTE DA ILHA DO MARAJÓ (ESTADO DO PARÁ, BRASIL)".
PALAVRAS-CHAVES:
Morfodinâmica de praia, Estuário, Vulnerabilidade Costeira, Soure, Salvaterra.
PÁGINAS: 77
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Oceanografia
RESUMO:
A zona costeira é uma área de transição entre o mar e o continente, sendo um dos espaços geográficos mais vulneráveis aos fenômenos naturais e antrópicos que ocorrem no planeta. À vista disso, a avaliação de mudanças morfológicas e vulnerabilidade costeira à erosão é essencial, pois contribui para o planejamento de ações protetivas e mitigatórias de impactos ocorrentes no ambiente, seja ele natural ou antropizado. Dessa forma, o trabalho tem como objetivo verificar as mudanças morfológicas em praias da costa leste da Ilha de Marajó/PA frente aos níveis de vulnerabilidade à erosão. Para isso, foram realizadas duas campanhas de campo (set/2019 – período seco e fev/2020 – período chuvoso) nas praias da Barra Velha (município de Soure) e Praia Grande (município de Salvaterra). A metodologia consiste em: (1) levantamento do perfil topográfico de praias, amostragem de sedimento superficial; (2) aquisição de dados para o preenchimento de tabelas pré-definidas, referentes às características da orla/costa, visando a análise da vulnerabilidade e risco costeiro; (3) análise multitemporal da linha de costa por imagens do satélite Landsat, referente à 16 anos (2003-2019); (4) análise laboratorial para a separação granulométrica dos sedimentos coletados e; (5) processamento dos dados para: classificação granulométrica dos sedimentos, morfodinâmica de praia, seus parâmetros morfométricos, geração de mapas de vulnerabilidade e risco costeiro, e variação da linha de costa mediante o uso dos softwares SysGran, Grapher, Excel, Surfer e ArcGis, respectivamente. De acordo com os resultados obtidos, a praia da Barra Velha foi classificada como dissipativa nos dois períodos estudados, ou seja, caracterizada por baixa declividade, composta por areia fina, e bancos e calhas ao longo da praia. O balanço sedimentar variou de -30 a 48 m3/m ao comparar os dados da estação seca a chuvosa. A maioria dos perfis mostrou tendência erosiva da passagem do período seco para o chuvoso, com exceção dos perfis E e F, onde prevaleceu a deposição. A praia Grande apresentou comportamento de praias intermediárias a refletivas com declividades moderados a altos, tanto na estação seca quanto na chuvosa. Sendo a região central da praia com a maior declividade. A variação sedimentar na alternância da estação seca a chuvosa foi de -48 a 77 m3/m. A fase acrecional desta praia ocorreu durante o período chuvoso, com exceção dos perfis C e F, refletindo um padrão atípico para a morfodinâmica praial. A praia da Barra Velha exibiu uma vulnerabilidade à erosão moderada no setor noroeste e vulnerabilidade alta no setor sudeste. Os dois setores foram classificados com baixo grau de risco. A variação média da linha de costa foi de -93,14 metros de 2003 a 2019, sendo que nesta praia houve apenas recuo costeiro, indicando uma tendência mais erosiva da costa. A praia Grande apresentou grau de vulnerabilidade moderado à erosão e baixo risco nos dois setores estudados. Esta praia apresentou variação média da linha de costa (2003-2019) de -0,54 metros. Ou seja, bem menor que na praia de Barra Velha, confirmando a hipótese de que em virtude do baixo gradiente topográfico desta última, as variações de médio período na linha de costa são maiores, implicando numa vulnerabilidade erosiva moderada a alta mais prolongada. Já na praia Grande, as variações sedimentares são mais modificáveis sazonalmente, devido seu alto gradiente topográfico, implicando numa vulnerabilidade erosiva mais equilibrada.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2312334 - LEILANHE ALMEIDA RANIERI
Interno - 6327943 - MAAMAR EL ROBRINI
Externo à Instituição - MILENA MARILIA NOGUEIRA DE ANDRADE
Externo ao Programa - 1229328 - PEDRO WALFIR MARTINS E SOUZA FILHO
Interno - 2358111 - RENAN PEIXOTO ROSARIO
Interno - 2770184 - SURY DE MOURA MONTEIRO
DISCENTE: ARNALDO FABRICIO DOS SANTOS QUEIROZ
DATA: 25/11/2021
HORA: 08:00
LOCAL: Plataforma Virtual Google Meet
TÍTULO:
Microplásticos na plataforma continental amazônica e sua relação com as possíveis fontes continentais.
PALAVRAS-CHAVES:
Oceanografia; Poluição Marinha; lixo marinho; Gerenciamento Costeiro; Amazônia.
PÁGINAS: 53
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Oceanografia
RESUMO:
O plástico é um composto orgânico sintético com características como durabilidade, resistência a corrosão e baixo custo de produção. Estes atributos levaram ao uso extensivo desses polímeros pelos meios de produção que, associado ao descarte indiscriminado, tornou o plástico um poluente global. Sua fragmentação em tamanhos menores é responsável por diversos impactos, desde a poluição em corpos hídricos e ambientes costeiros até a ingestão por diversos compartimentos da teia trófica. Na região Norte do Brasil a situação se agrava pela baixa estrutura de saneamento básico, o que contribui para o aumento desses poluentes que adentram nos oceanos através das redes de drenagem das bacias hidrográficas. Nesse sentido, determinar a quantidade, distribuição e abundância dos detritos plásticos se faz necessário para conhecer o atual nível de contaminação, e assim, gerar subsídios para medidas de gestão e mitigação. A pesquisa teve como objetivo avaliar os possíveis mecanismos de entradas desses detritos na Plataforma Continental Amazônia (PCA) e descrever o primeiro registro sobre a presença e quantidade de partículas plásticas na PCA, através da análise de MPs em amostras de plâncton coletadas em outubro de 2018, para então responder as seguintes hipóteses: I) I- A Plataforma Continental Amazônica está contaminada por microplásticos, possivelmente provenientes de fontes continentais que adentra no ambiente marinho; II) A falta de planejamento urbano, a expansão desordenada das cidades e a baixa estrutura de saneamento básico, indicam as regiões hidrográficas Amazônica, Tocantins-Araguaia e Atlântico NE Ocidental como contribuintes de detritos plástico na PCA. A amostragem foi realizada através de um cruzeiro oceanográfico que coletou amostras em 32 estações distribuídas ao longo da PCA a partir da retirada de 60L de água da superfície e posterior filtragem por uma rede com malha de 64µm. Como resultado, foram identificadas 6.204 partículas, com abundância variando de 1.233 a 5.767 (2.696 ± 1.185) Mps.m-3. Os fragmentos foram o tipo predominante de partículas, correspondendo 52% do total, seguidos por fibras (41%), espumas (4%) e esferas (3%). Em relação ao tamanho, observou-se que mais de 80% dos MPs do tipo fragmento e espumas foram registrados em intervalos de tamanhos menores que 300µm, que habitualmente servem como malha para coleta de MPs. As estações de coleta com quantidades mais expressivas de MPs foram as próximas às desembocaduras de grandes bacias de drenagem como a do rio Amazonas e do rio Pará, o que ressalta a provável contribuição destas na quantidade de MPs na PCA principalmente em virtude da densidade populacional ao longo das redes de drenagem e ausência de serviços de saneamento em grandes partes das cidades que nelas se localizam.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1717330 - JOSE EDUARDO MARTINELLI FILHO
Interno - 2117827 - MARCELO PETRACCO
Interno - 1509135 - NILS EDVIN ASP NETO
Externo ao Programa - 327514 - SIMONE DE FATIMA PINHEIRO PEREIRA
Externo à Instituição - TOMMASO GIARRIZZO
Externo à Instituição - VANIA NEU
DISCENTE: MARCUS VINICIUS RODRIGUES COIMBRA
DATA: 29/10/2021
HORA: 09:00
LOCAL: LAPMAR
TÍTULO:
Especiação do fósforo em rios urbanos: Um estudo de caso dos rios Tucunduba e Tamandaré, Belém/Pará.
PALAVRAS-CHAVES:
Rios urbanos. Hidrodinâmica. Especiação. Fósforo inorgânico. Fósforo orgânico.
PÁGINAS: 50
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Oceanografia
RESUMO:
Os centros urbanos enfrentam crescentes pressões quanto aos riscos do gerenciamento inadequado dos recursos hídricos. Essa pressão se torna maior em centros urbanos recortados por cursos d’água, como rios urbanos influenciados por marés. Nestas regiões são comuns o lançamento de esgotos domésticos e as obras de micro e macrodrenagem, que aliadas as características hidrodinâmicas do ambiente interferem na dinâmica hidrogeoquímica, o que gradualmente contribui para a instabilidade e degradação do ambiente e das áreas adjacentes. Nesse contexto, o presente estudo tem caráter relevante no levantamento de informações que irão subsidiar a tomada de decisões relacionadas à alteração nos recursos hídricos urbanos e seus impactos, buscando contribuir nas esferas socioambiental e técnico-cientifica. Avaliar se há variação na especiação do fósforo em rios urbanos. O estudo de caso foi realizado em dois rios urbanos de Belém, o Tamandaré e o Tucunduba, que apresentam características geomorfológicas, hidrológicas e urbanísticas distintas. Para tal foram realizadas amostragens hidrosedimentares para analises de especiação do fósforo pelo método de extração sequencial (SEDEX) do material particulado em suspensão (transportado pelo fluxo vertical e horizontal). Igualmente, serão feitas medições dos parâmetros hidrodinâmicos, intensidade e direção das correntes. Entende-se contudo que a especiação do fósforo irá variar em função das condições hidrodinâmicas que influenciarão o fluxo do elemento.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CAMILA CARNEIRO DOS SANTOS RODRIGUES
Interno - 6327943 - MAAMAR EL ROBRINI
Interno - 1729914 - MARCELO ROLLNIC
Interno - 870.116.112-15 - MAURICIO DA SILVA DA COSTA - UFPA
Externo ao Programa - 1706878 - SILVIA KEIKO KAWAKAMI
Presidente - 2770184 - SURY DE MOURA MONTEIRO