Banca de QUALIFICAÇÃO: ALESSANDRO FERREIRA DOS SANTOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.

DISCENTE: ALESSANDRO FERREIRA DOS SANTOS

DATA: 23/09/2022

HORA: 14:00

LOCAL: PPGG

TÍTULO:

ANÁLISE MULTITEMPORAL DA LINHA DE COSTA DA PONTA D’AREIA, ILHA DE
SÃO LUÍS: DIAGNÓSTICO DA VULNERABILIDADE À EROSÃO.

 

PALAVRAS-CHAVES:

Zona Costeira; Praia da Ponta D’Areia; Vulnerabilidade costeira, Obras de Proteção
Costeira.

 

PÁGINAS: 30

GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra

ÁREA: Oceanografia

RESUMO:

Zona costeira (ZC) é definida com o espaço geográfico de interação entre o oceano, a
atmosfera e os continentes. A Zona Costeira do Estado do Maranhão (ZCEM), possui 5 setores, sendo
eles (1) o Golfão maranhense; (2) O Litoral oriental; (3) Litoral ocidental; (4) Baixadas maranhense e por
fim (5) o Parque Marinho do Parcel Manuel Luís. A praia da Ponta D’Areia localiza-se ao norte da ilha de
São Luís/MA, no setor 1 com macromarés de até 4m de amplitude. Possuí aproximadamente 2,5 km de
extensão sendo limitada pelo rio Anil e pela praia de São Marcos. Para esse estudo elenca-se as
seguintes questões: (a) Como variou a linha de costa no decorrer de 36 anos? Os setores erosivos,
deposicionais e estáveis do ponto de vista morfodinâmico, considerando período antes da construção do
espigão costeiro na praia e após sua construção. Acredita-se que a obra de engenharia conteve o
assoreamento na região da Baía de São Marcos, onde está localizado o rio Anil, mas implicou numa
ação erosiva nos extremos leste e oeste da praia. O objetivo do trabalho é a análise multitemporal da
linha de costa no período de 36 anos da Ponta D’Areia. Visto que, nos últimos 10 anos a costa vem
sofrendo modificações por obras de engenharia. A metodologia consiste em: (1) aquisição de dados para
o preenchimento de tabelas pré-definidas, referente a geoindicadores de erosão costeira e impactos de
obras de proteção costeira em campanha de campo prevista para novembro/2022; e (2) análise
multitemporal da linha de costa dos últimos 36 anos, por imagens do satélite Landsat, software ArcGIS
e extensão Digital Shoreline Analysis System (DSAS). Dessa forma, é importante compreender como os
processos dinâmicos costeiros com ondas, deriva litorânea, correntes de maré, ventos, chuva, descarga
fluvial e a interferência antrópica intensificam a variação da linha de costa em função da ocupação e uso
dos ecossistemas costeiros.

 

MEMBROS DA BANCA:

Externo ao Programa - 2360466 - ESTEVAO JOSE DA SILVA BARBOSA

Presidente - 2312334 - LEILANHE ALMEIDA RANIERI

Interno - 6327943 - MAAMAR EL ROBRINI

Interno - 2358111 - RENAN PEIXOTO ROSARIO

 

Banca de QUALIFICAÇÃO: ADRIELLE CAROLINE LOPES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.

DISCENTE: ADRIELLE CAROLINE LOPES

DATA: 31/08/2022

HORA: 14:00

LOCAL: Plataforma Google Meet

TÍTULO:

NINHOS AZUIS: O USO DE MATERIAIS PLÁSTICOS NA
CONSTRUÇÃO DE NINHOS DO JAPÓ (PSAROCOLIUS DECUMANUS) NA COSTA
AMAZÔNICA, BRASIL.

 

PALAVRAS-CHAVES:

Nidificação; Aves; Amazônia; Detritos antropogênicos.

 

PÁGINAS: 16

GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra

ÁREA: Oceanografia

RESUMO:

Os plásticos configuram cerca de 80% de todo resíduo sólido marinho. Trabalhos
sobre a ocorrência de plástico no meio ambiente são imprescindíveis devido à diversidade de
efeitos desses poluentes sobre a biota. Os impactos da interação entre a fauna e os detritos
plásticos é difícil de ser estimada, entretanto, tais efeitos devem ser devem ser identificados e
quantificados para direcionar o gerenciamento ecológico e embasar as políticas públicas de
gestão ambiental. As aves são particularmente suscetíveis à poluição por lixo plástico.
Atualmente, as linhagens de aves marinhas consomem mais de 50% de resíduos plásticos,
antevendo-se que até 2050 haja um aumento para até 99% dos espécimes que ingerem detritos
plásticos. Estas aves estão sofrendo diversos distúrbios resultantes da ingestão de plástico,
impactando na sua alimentação, reprodução e crescimento. As aves têm utilizado cada vez
mais macro- e mesoplásticos na confecção dos seus ninhos, este fenômeno pode trazer
diversas consequências ao organismo e sua prole, pois os detritos plásticos além de poderem
causar o emaranhamento e serem ingeridos pelos indivíduos, também podem liberar poluentes
químicos orgânicos presentes em sua composição ou adsorvidos do ambiente, que podem
resultar em carcinogênese e disfunção endócrina. O uso de materiais sintéticos em ninhos de
aves pode ser considerado um bioindicador de poluição no ambiente. A espécie Psarocolius
decumanus é onívora, e vive solitária ou em pequenos grupos. Possui distribuição pelo Sul da
América Central e América do Sul, exceto Chile e Uruguai. No Brasil, esta espécie ocorre em
diversas regiões, encontra-se principalmente em florestas úmidas, florestas secas, clareiras e
áreas agrícolas com árvores altas espalhadas. A reprodução do P. decumanus tem início em
outubro, e na época de procriação, as arvores utilizadas em reproduções anteriores costumam
ser reutilizadas. Diversas espécies de angiospermas e gimnospermas são utilizadas pelo Japó
na época da nidificação, que dura em média 2 a 3 semanas. Os ninhos possuem forma de
sacos e são construídos com diversas fibras vegetais, folhas secas, raízes de orquídeas, e
recentemente também foi encontrado em sua construção materiais antropogênico, como fibras
sintéticas. Este estudo tem como objetivo principal realizar, pela primeira vez, uma análise da
abundância e composição dos detritos plásticos presentes na estrutura dos ninhos do Japó
(Psarocolius decumanus), processo ainda não descrito na literatura científica. Diferentes áreas
da zona costeira paraense serão amostradas, e os ninhos coletados terão a quantidade de
plástico quantificada, também será verificado se há diferenças significativas entre os sítios de
coleta.

 

MEMBROS DA BANCA:

Externo à Instituição - DAIANE EVANGELISTA AVIZ DA SILVA

Externo à Instituição - GABRIELA SILVA RIBEIRO GONÇALVES

Presidente - 1717330 - JOSE EDUARDO MARTINELLI FILHO

Interno - 2117827 - MARCELO PETRACCO

Banca de QUALIFICAÇÃO: ELAINE SIMONE DA CRUZ SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.

DISCENTE: ELAINE SIMONE DA CRUZ SILVA

DATA: 30/08/2022

HORA: 14:00

LOCAL: Plataforma Google Meet

TÍTULO:

Ocorrência de Petrechos de Pesca como lixo marinho em uma APA, Ilha de
Algodoal, Norte do Brasil

 

PALAVRAS-CHAVES:

Lixo marinho; Poluição marinha; Degradação; Resíduos pesqueiros.

 

PÁGINAS: 20

GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra

ÁREA: Oceanografia

RESUMO:

Os resíduos de pesca abandonados, perdidos ou descartados inadequadamente durante as
atividades pesqueiras, são atualmente um problema mundial. Os Petrechos de Pesca (PP) causam
diversos tipos de impactos na fauna aquática, podendo afetar diretamente na densidade e biomassa
desses organismos, como ingestão, emaranhamento, lesões e a pesca fantasma. Como os PP são
provenientes dos plásticos eles permanecem no ambiente aquático e se degradam em partículas
menores, que podem ser absorvidos pelos organismos através da inalação, ingestão, pele, fagocitose,
transporte passivo e penetração passiva. No Norte do Brasil, a Ilha de Algodoal é um polo de pesca
artesanal, inserida em uma Área de Proteção Ambiental. Nas praias dessa ilha, este presente trabalho
pretende fornecer informações sobre a ocorrência de Petrechos de Pesca com o objetivo de avaliar a
distribuição espacial e temporal dos PP nas diferentes praias. A primeira coleta de PP descartado foi
realizada no mês de abril, período chuvoso, onde 161 itens foram recolhidos, dentre estes se
destacaram as redes de pesca, cordas, nylons e outros. Como resultado, espera-se que haverá
diferenças nos tipos de PP descartados ao longo do ano em decorrências dos diferentes tipos de artes
de pesca utilizados, como rede de espera, currais, pesca de linha. Espera-se ainda que a ocorrência de
PP descartado seja predominante no supralitoral, sendo a corda de nylon o tipo predominante.

 

MEMBROS DA BANCA:

Externo à Instituição - FABIAN SÁ

Interno - 1717330 - JOSE EDUARDO MARTINELLI FILHO

Externo à Instituição - MARIA CHRISTINA BARBOSA DE ARAUJO

Interno - 2628262 - ROSIGLEYSE CORREA DE SOUSA

Presidente - 2770184 - SURY DE MOURA MONTEIRO

Banca de QUALIFICAÇÃO: JESSICA YAMILA LEIVA WANDSCHEER

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.

DISCENTE: JESSICA YAMILA LEIVA WANDSCHEER

DATA: 26/09/2022

HORA: 14:30

LOCAL: Plataforma Google Meet

TÍTULO:

A percepção dos extrativistas em relação as mudanças climáticas: estudo de caso
da Resex de Soure.

 

PALAVRAS-CHAVES:

vulnerabilidade, capacidade adaptativa, Resex.

 

PÁGINAS: 20

GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra

ÁREA: Oceanografia

RESUMO:

As mudanças climáticas (MC) podem afetar as zonas costeiras de várias maneiras. Estas regiões são
sensíveis, por exemplo, ao aumento do nível do mar, mudanças na frequência e intensidade de eventos
atmosféricos extremos, aumentos na precipitação e acidificação do oceano em função da absorção das
concentrações atmosféricas de dióxido de carbono (CO2). Como na zona costeira, estão localizadas
cerca de 60% das grandes cidades do mundo, essas problemáticas culminarão em instabilidade
econômica, geopolítica e social. Logo, esse montante de pessoas seria afetado diretamente. O IPCC em
2018 apresentou resultados de que muitos ecossistemas terrestres e oceânicos e alguns dos serviços que
eles oferecem já sofreram modificações resultantes do aumento de temperatura do globo. Pode-se
destacar a pesca em pequena escala em baixa latitude, que já sofre um impacto moderado, os corais de
água quente, que estão em impacto de moderado a alto e as enchentes costeiras que já representam um
impacto alto nos níveis atuais de aquecimento. Neste cenário de alterações no clima do planeta, os mais
afetados serão as pessoas mais vulneráveis, que vivem em países pobres e em desenvolvimento, e
consequentemente serão os menos capazes de se adaptar as mudanças impostas pela natureza. Dentro
deste cenário global de regiões que sofrerão modificações causadas pelas MC está inserido a zona
costeira do estado do Pará. Nesta zona, vivem 47% da população do Estado. As peculiaridades da zona
costeira paraense (ZCP) transitam pelo seu aspecto socioeconômico e ambiental. Somente na faixa
costeira paraense que vai do leste da Ilha do Marajó a Viseu, há 14 Reservas Extrativistas que protegem
os meios de vida e a cultura das populações extrativistas tradicionais e 23 estuários que estão
inteiramente conectadas as necessidades humanas. Neste sentido, a presente proposta tem como objetivo
realizar diagnóstico na Resex marinha de Soure ao que se refere a percepção dos extrativista em relação
as mudanças climáticas em quatro temáticas: exposição, capacidade adaptativa, sensibilidade ecológica
e social, comunicação e políticas públicas. Os dados referentes a esta pesquisa foram coletados segundo
a metodologia do programa Pesca para Sempre, no item avaliação da vulnerabilidade as mudanças
climáticas e constituem o banco de dados da Instituição RARE do Brasil e Associação dos Usuários da

Reserva Extrativista de Soure (Assuremas). Foram realizadas entrevistas em questionário semi-
estruturados com 300 extrativistas na Resex Marinha Soure. Essa amostra se refere à 20% dos

beneficiários cadastros na Resex no ano de 2021.

 

MEMBROS DA BANCA:

Externo à Instituição - ERICA ANTUNES JIMENEZ

Externo ao Programa - 1506878 - MARCIA APARECIDA DA SILVA PIMENTEL

Presidente - 2358111 - RENAN PEIXOTO ROSARIO

Interno - 2770184 - SURY DE MOURA MONTEIRO

Banca de QUALIFICAÇÃO: LETICIA LORENA DA FONSECA LEITAO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.

DISCENTE: LETICIA LORENA DA FONSECA LEITAO

DATA: 30/09/2022

HORA: 14:00

LOCAL: Plataforma Google Meet

TÍTULO:

DISTRIBUIÇÃO DE METAIS EM DISTINTOS COMPARTIMENTOS AMBIENTAIS
DE RIOS NO MUNICÍPIO DE BARCARENA-PA

 

PALAVRAS-CHAVES:

metais, água, sedimento, hidrodinâmica, Barcarena

 

PÁGINAS: 17

GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra

ÁREA: Oceanografia

RESUMO:

O município de Barcarena abriga um grande polo de empreendimentos responsável pelo
beneficiamento de minérios na Amazônia. Atividades relacionadas ao beneficiamento e refino
de minérios, podem mobilizar os metais constituintes, o que pode resultar na contaminação
dos ambientes adjacentes, principalmente os corpos d’agua. Além disso, a geologia,
hidrodinâmica, sazonalidade e a presença do regime de marés podem provocar alterações nas
propriedades físico-químicas da água e na concentração do material em suspensão,
influenciando a quantidade e a biodisponibilidade de metais presentes no ambiente. Sendo
assim, existe a necessidade de analisar se, numa região de múltiplos fatores influenciadores
como Barcarena, as quantidades de metais encontradas em diferentes compartimentos
abióticos (sedimento e água) são mais influenciadas por aspectos naturais (formação
geológica), antrópicos ou ambos. Dessa forma, o objetivo do presente estudo é quantificar as
concentrações de diferentes metais em água e sedimento, em pontos localizados no furo do
arrozal, no município de Barcarena. Para tal, serão coletadas amostras de água e sedimento
ao longo de oito pontos localizados, em um gradiente de distância do polo industrial. As
coletas foram programadas para ocorrer em diferentes períodos sazonais (transição estiagem-
chuvoso, chuvoso, transição chuvoso-estiagem e estiagem). Em cada um dos pontos, serão
coletadas 3 réplicas durante a enchente e vazante, para cada um dos compartimentos abióticos
propostos. As análises de metais/metaloides (Al, Ba, Mn, Cr, Ni, Pb, As, Cd, Fe e Hg) em
água (fração total e dissolvida) e em sedimentos (fração total), será dada por meio da
Espectrometria de Absorção Atômica com atomização em Chama, Forno de Grafite, Vapor
Frio de Mercúrio e Geração de Hidretos. Os resultados serão expressos em μg/L (ppb) para
água e mg/kg (ppm) para sedimento. Atualmente já foram realizadas três das quatro coletas
previstas para o ano de 2022 e as amostras obtidas estão em processamento e análise. É
esperado que as variações de metais na região tenham grande relação com a formação
geológica da região inserida no Arcabouço da formação Geológica Barreiras, que possui
metais como Alumínio, Ferro e Manganês em sua constituição. Além disso, a intensa
hidrodinâmica local impediria o acúmulo dos metais nas áreas adjacentes ao polo industrial.
Estudos de quantificação de metais, como este, podem gerar subsídios teóricos para o
estabelecimento de valores limites compatíveis com a realidade local, contribuindo para a
legislação e gerenciamento ambiental da região.

 

MEMBROS DA BANCA:

Presidente - 1649237 - LILIAN LUND AMADO

Interno - 1729914 - MARCELO ROLLNIC

Interno - 843.147.452-15 - SARITA NUNES LOUREIRO - UFPA

Interno - 2770184 - SURY DE MOURA MONTEIRO