DISCENTE: GABRIEL POMPEU ROSA

DATA: 16/10/2019

HORA: 14:00

LOCAL: LAPMAR

TÍTULO:

Resíduos sólidos em canais de drenagem e região fluvio-estuarina: Percepção ambiental sobre a poluição hídrica em uma região Amazônica

 

PALAVRAS-CHAVES:

Drenagem. Plásticos. Cidadão cientista

 

PÁGINAS: 27

GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra

ÁREA: Oceanografia

RESUMO:

Os resíduos sólidos consistem em materiais resistentes e que são conhecidos popularmente
como “lixo”. São produzidos por residências e empresas e geralmente incluem materiais como
plásticos, vidros, metais, restos de alimentos, roupas e papel. Esses materiais podem chegar
até aos oceanos por vias navegáveis e redes de drenagem nas zonas costeiras. Sendo assim,
diante do crescente número de resíduos que vão parar em áreas inadequadas e da pequena
produção cientifica voltada para estudos em regiões de água doce, esse trabalho objetiva
apresentar os resultados da ocorrência de resíduos sólidos em águas superficiais da drenagem
urbana e região fluvio-estuarina. A metodologia consistirá na observação do resíduos que são
carreados durante fases de marés e períodos sazonais distintos nos canais de drenagem e na
região fluvio-estuarina, além da aplicação de questionário com a população que reside nas
proximidades dos canais. Espera-se que com o estudo, seja possível compreender a dinâmica
dos resíduos que são gerados no município de Belém e vão parar nos recursos hídricos,
podendo comprometer os ecossistemas marinhos.

 

MEMBROS DA BANCA:

Interno - 1729914 - MARCELO ROLLNIC

Externo à Instituição - RAMIRO JOAQUIM DE JESUS NEVES

Interno - 2358111 - RENAN PEIXOTO ROSARIO

Presidente - 2770184 - SURY DE MOURA MONTEIRO

 

 

 

DISCENTE: PAULA RENATA LOBATO DE MEDEIROS

DATA: 18/10/2019

HORA: 10:00

LOCAL: Sala de informática LAPMAR

TÍTULO:

Variação multianual e sazonal das massas de água e frentes estuarinas sobre a plataforma continental norte do Brasil.

 

 

PALAVRAS-CHAVES:

variabilidade interanual, campo de densidade, pluma do Amazonas.

 

PÁGINAS: 22

GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra

ÁREA: Oceanografia

RESUMO:

A plataforma continental norte do Brasil constitui um ambiente altamente energético, onde a circulação hidrodinâmica é originada pela ação conjunta de diversos fatores, como a Corrente Norte do Brasil (CNB), corrente de marés e ventos alísios. Essas forçantes estão em constante interação em processos de micro à mesoescala, atribuindo um alto dinamismo à essa região. A pluma do rio Amazonas é caracterizada por um grande volume de águas de baixa salinidade, alta concentração de nutrientes e material em suspensão e dissolvido, com diferentes padrões de dispersão no oceano ao longo do ano. O trabalho tem por objetivo analisar a variabilidade multianual e sazonal das massas de água e frentes da pluma estuarina na Plataforma continental Norte do Brasil. Os dados que serão utilizados nesta pesquisa foram obtidos no Banco Nacional de Dados Oceanográficos (BNDO) Marinha do Brasil, totalizando 34 Cruzeiros entre os anos de 1989 e 2017. Além disso, serão utilizados 10 meses de dados do Projeto Costa Norte, que obteve dados entre os anos de 2018 e 2019. Técnicas de análise de dados espaciais e temporais baseada em Emery e Thonsom, (2001) serão utilizadas.

 

 

 

MEMBROS DA BANCA:

Externo à Instituição - ANA PAULA MORAIS KRELLING

Interno - 6327943 - MAAMAR EL ROBRINI

Presidente - 2358111 - RENAN PEIXOTO ROSARIO

Interno - 2770184 - SURY DE MOURA MONTEIRO

 

 

DISCENTE: BIANCA ABRAHAM DE ASSIS SOUSA

DATA: 18/10/2019

HORA: 14:00

LOCAL: Sala 1 do PPGG

TÍTULO:

CARACTERIZAÇÃO MORFOSEDIMENTAR DA PRAIA DO CARIPI (BARCARENA/PA) APÓS A CONSTRUÇÃO DA NOVA ORLA

 

PALAVRAS-CHAVES:

Morfodinâmica de praia, Estuário, Gerenciamento Costeiro, Obras de Proteção Costeira.

 

PÁGINAS: 10

GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra

ÁREA: Oceanografia

RESUMO:

Praias estuarinas são caracterizadas por serem ambientes de transição entre mar e rio que permitem depósitos de sedimentos como areia e cascalho, onde a força das ondas associadas a correntes fluviais e de marés retrabalham os sedimentos levando a um nível adicional de complexidade na morfodinâmica praial. Estas praias são comuns na zona costeira amazônica e alvo de diversas ações antrópicas devido a ocupação humana através da urbanização, turismo e instalações portuárias. O trabalho a ser realizado objetiva analisar a morfologia e sedimentação atual da praia estuarina do Caripi (município de Barcarena, Estado do Pará), no intuito de verificar as alterações em sua dinâmica praial, principalmente em consequência da recente obra de contenção de erosão na praia finalizada em 2019. Pretende-se comparar dados coletados em 2015 e 2016, com dados atuais (2019-2020), pós-construção da nova orla e, verificar se houve consonância com as normas e diretrizes do Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro (PNGC II), além de avaliar se ainda persiste a vulnerabilidade e risco à erosão em trechos distintos da praia. A pesquisa será realizada pelo Laboratório de Oceanografia Geológica da Universidade Federal do Pará (LABOGEO/UFPA) em parceria com o Laboratório de Geologia de Ambientes Aquáticos da Universidade Federal Rural da Amazônia (LGAA/UFRA), responsável pelos dados anteriores. Serão realizados trabalhos de campo durante um período sazonal (set/2019, dez/2019, mar/20 e jun/20), onde ocorrerá a coleta de sedimentos superficiais na face praial e dados topográficos com o uso de Estação Total, modelo RUIDE RTS-822R³. Tais dados serão comparados à pesquisa já realizada em 2015 e 2016, antes da construção da nova orla. Espera-se verificar modificações morfológicas atuais na praia e averiguar se a obra de proteção costeira implantada teve implicações favoráveis ou não para o problema de erosão costeira local.

 

 

MEMBROS DA BANCA:

Externo à Instituição - DIEGO DE ARRUDA XAVIER

Externo ao Programa - 2229193 - ESTANISLAU LUCZYNSKI

Presidente - 2312334 - LEILANHE ALMEIDA RANIERI

Interno - 6327943 - MAAMAR EL ROBRINI

 

 

DISCENTE: MARCUS VINICIUS RODRIGUES COIMBRA

DATA: 24/10/2019

HORA: 10:00

LOCAL: Sala 1 do PPGG

TÍTULO:

HIDROGEOQUÍMICA EM CANAIS DE MARÉ: VARIABILIDADE ESPACIAL E TEMPORAL

 

 

PALAVRAS-CHAVES:

Bacia hidrográfica, urbanizado, hidrodinâmica, transporte, fósforo, sedimentos

 

 

PÁGINAS: 30

GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra

ÁREA: Oceanografia

RESUMO:

Os centros urbanos ao redor do mundo vêm enfrentando crescentes pressões quanto aos riscos do gerenciamento inadequado dos recursos hídricos. Essa pressão se torna maior em centros urbanos recortados por cursos d’água, como canais de maré. Nestas regiões são comuns o lançamento de esgotos domésticos e as obras de micro e macrodrenagem, que aliadas as características hidrodinâmicas do ambiente interferem na dinâmica hidrogeoquímica, o que gradualmente contribui para a instabilidade e degradação do ambiente e das áreas adjacentes. Nesse contexto, o presente estudo tem caráter relevante no levantamento de informações que irão subsidiar a tomada de decisões relacionadas à alteração nos recursos hídricos urbanos e seus impactos, buscando contribuir nas esferas socioambiental e técnico-cientifica. O estudo tem como objetivo principal avaliar como ocorrem as variações dos parâmetros hidrogeoquímicos em diferentes canais de maré, em diferentes escalas temporais. O estudo será realizado no canal de maré da Tamandaré e no canal de maré do Tucunduba, ambos inseridos no município de Belém. Para tal, serão realizadas amostragens hidrosedimentares para analises físico-químicas das águas, analise de material particulado em suspensão, matéria orgânica e extração de fosforo. Igualmente, serão feitas medições de parâmetros hidrodinâmicos de vazão. As campanhas serão realizadas entre Outubro de 2019 e Junho de 2020, durante um ciclo de maré completo, nas fases de sizígia e de quadratura, abrangendo os períodos sazonais transicionais e de menor e maior indicie pluviométrico.

 

 

MEMBROS DA BANCA:

Interno - 6327943 - MAAMAR EL ROBRINI

Interno - 2358111 - RENAN PEIXOTO ROSARIO

Externo ao Programa - 1706878 - SILVIA KEIKO KAWAKAMI

Presidente - 2770184 - SURY DE MOURA MONTEIRO

 

DISCENTE: RAFAELA POLIANA DOS SANTOS MACEDO

DATA: 25/10/2019

HORA: 09:00

LOCAL: Sala 1 do PPGG

TÍTULO:

TAXONOMIA DE CERAMONEMATIDAE (PLECTIDA, NEMATODA) DA PLATAFORMA CONTINENTAL DA BACIA DO ESPIRITO SANTO (BRASIL), INCLUINDO REVISÃO TAXONÔMICA DA FAMÍLIA28

 

PALAVRAS-CHAVES:

Bentos, Diversidade, Nematóide.

 

PÁGINAS: 28

GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra

ÁREA: Oceanografia

RESUMO:

Os sedimentos nas plataformas continentais representam mais de 80% do material acumulado nos oceanos. Nesses ambientes, os Nematoda são pequenos invertebrados que vivem entre os grãos de sedimento. Dentre as Ordens encontradas no Brasil está a Plectida, encontrada em vários locais no mundo, sendo amplamente distribuída em ambientes de água doce e terrestres, mas também ocorrendo nos marinhos. Dentro de Plectida está a Família Ceramonematidae. Poucos trabalhos taxonômicos foram realizados com este grupo no Brasil. Essa quantidade é ainda mais reduzida em ambientes de plataforma, visto que a maioria dos estudos são costeiros de profundidade rasa. Dessa forma, os objetivos desse trabalho são determinar a composição taxonômica de Ceramonematidae e descrever espécies novas (caso elas sejam encontradas) na plataforma continental da Bacia do Espirito Santo, assim como revisar taxonomicamente o grupo. Essa região está localizada ao longo da margem continental sudeste do Brasil e na região central e litoral do norte do estado do Espirito Santo.  As coletas ocorreram em duas áreas: a primeira área foi na foz do Rio Doce em dezembro de 2010 (seco) e julho de 2011 (chuvoso) denominada, onde foram coletadas 20 estações; já a segunda área foi na plataforma continental do Espirito Santo em janeiro de 2012 (seco) e julho de 2013 (chuvoso), onde foram posicionados 7 (sete) transectos (A, B, C, D, E, F e G), sendo coletadas 4 estações em cada um deles.  As amostras de sedimento foram coletadas em triplicata em cada estação com o auxílio de um Mega van Veen 231L. Após a amostragem, o sedimento foi transferido para potes plásticos e fixado com formaldeído a 10% tamponado com bórax (5g/L). Em laboratorio foi feito a extração dos Nematoda por meio da técnica de flotação com silica coloidal. As amostras foram quarteadas com um quarteador do tipo Folson e em seguida o material quarteado foi colocado em placa Dollfus sendo todos os nematódeos contabilizados com auxílio de um microscópio estereoscópico. Os nematoda foram separados e montados em lâminas. A identificação dos indivíduos foi feita primeiramente a nível de gênero com o uso de um microscópio óptico e a utilização de chaves pictóricas específicas para o grupo. Para identificação ao nivel de espécies será utilizado um microscópio óptico munido de câmara clara. A identificação das espécies será baseada em comparações com descrições morfológicas e medidas obtidas em bibliografias especializadas. Após realizadas as identificações, serão selecionados os melhores exemplares para serem fotografados e confeccionadas pranchas demonstrando as princiais estruturas de cada espécie. Para a revisão taxonomica serão consultados todos os trabalhos de estudos taxonomicos da Família Ceramonemadidae para construção de tabelas comparativas de medidasd e chaves de identificação.

 

MEMBROS DA BANCA:

Externo à Instituição - CLEVERSON RANNIERI MEIRA DOS SANTOS

Externo à Instituição - DAIANE EVANGELISTA AVIZ DA SILVA

Interno - 2117827 - MARCELO PETRACCO

Presidente - 1755204 - VIRAG VENEKEY

DISCENTE: LAUDIAN RENE PASTANA DA SILVA

DATA: 25/10/2019

HORA: 14:00

LOCAL: Sala de informática LAPMAR

TÍTULO:

Variação sazonal da biomassa e produção secundária de copépodes ao longo da plataforma amazônica.

 

PALAVRAS-CHAVES:

Copépodes, Produção Secundaria, Plataforma Continental Amazônica

 

PÁGINAS: 20

GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra

ÁREA: Oceanografia

RESUMO:

A região da Plataforma Continental ao norte do Brasil é de extremo dinamismo, devido à conjunção de vários fatores que interagem e produzem características oceanográficas únicas, com interações de águas oriundas do continente com oceânicas, mais o efeito das marés e ações dos ventos, os quais influenciam as direções das correntes de superfície. Dentre as comunidades que residem neste ambiente temos os zooplâncton, os quais possuem como grupo dominante os copépodes, compreendendo de 55 a 95% da densidade e até 80% da biomassa total do mesozooplâncton. A relação entre a produção secundária e a biomassa de uma determinada população zooplanctônica varia sazonalmente em função do suprimento alimentar e das condições oceanográficas. O levantamento da produção secundária destes organismos permite conhecer o papel do zooplâncton na transferência de energia e matéria para outros níveis tróficos superiores da teia alimentar marinha. A estimativa da produção secundária é indispensável para a elucidação da transferência de energia ou matéria, dentro das comunidades e ecossistemas, para detectar os efeitos da poluição e para promover a gestão racional dos recursos aquáticos. Assim o objetivo deste trabalho é Caracterizara densidade, biomassa e produção secundária da subclasse Copepoda (Crustacea: Hexanauplia) na Plataforma Continental Amazônica durante distintos períodos sazonais do ano de 2018 e verificar a influência de variáveis ambientais, espacialidade e sazonalidade sobre tais atributos ecológicos.

 

MEMBROS DA BANCA:

Externo à Instituição - ANDRE LUIZ PEREZ MAGALHAES

Externo ao Programa - 2616204 - JAMES TONY LEE

Interno - 1717330 - JOSE EDUARDO MARTINELLI FILHO

Interno - 2117827 - MARCELO PETRACCO

Presidente - 2358111 - RENAN PEIXOTO ROSARIO

DISCENTE: MARIA BARBARA PEREIRA DE SOUSA

DATA: 25/10/2019

HORA: 14:00

LOCAL: AUDITÓRIO DO IG

TÍTULO:

VULNERABILIDADE À EROSÃO NA COSTA LESTE DA ILHA DE MARAJÓ (ESTADO DO PARÁ)

 

PALAVRAS-CHAVES:

 Morfodinâmica de praia, Estuário, Vulnerabilidade Costeira, Soure, Salvaterra.

 

PÁGINAS: 15

GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra

ÁREA: Oceanografia

RESUMO:

A zona costeira é uma área de transição entre o mar e o continente, sendo um dos espaços geográficos mais vulneráveis aos fenômenos naturais e antrópicos que ocorrem no planeta. As principais vulnerabilidades e riscos costeiros, tal como a erosão e poluição, estão relacionados aos processos oceanográficos, desenvolvimento urbano e a pressão populacional. À vista disso, a avaliação da vulnerabilidade costeira é essencial, pois contribui para o planejamento de ações protetivas e mitigatórias de impactos ocorrentes no ambiente, seja ele natural ou antropizado. As praias da costa leste da Ilha do Marajó possuem estes distintos ambientes, além de diferentes características geológicas, geomorfológicas e oceanográficas, estando sujeitas a constantes modificações decorrentes de processos de erosão costeira, além da pressão antrópica. Dessa forma, o trabalho tem como objetivo analisar a vulnerabilidade à erosão das praias da costa leste da Ilha do Marajó (Estado do Pará), assim como classificar as orlas quanto à sua ocupação. Para isso, serão realizadas duas campanhas de campo (set/2019 – período seco e mar/2020 – período chuvoso) nas praias de Barra Velha (município de Soure) e Praia Grande (município de Salvaterra), escolhidas como estudo de caso para aplicações de perfis de praia. No entanto, será realizada a análise da vulnerabilidade costeira também nas praias de Joanes, Jubim, Garrote e Pesqueiro. A metodologia consiste em: (1) levantamento do perfil topográfico de praias, amostragem de sedimento superficial e com traps de espraiamento, (2) aquisição de dados para o preenchimento de tabelas pré-definidas, referentes a vulnerabilidade costeira, risco e classificação da orla/costa; (3) análise multitemporal da linha de costa por imagens do satélite Landsat, referente aos últimos 40 anos; (4) análise laboratorial para a separação granulométrica dos sedimentos coletados e; (5) processamento dos dados para a classificação granulométrica dos sedimentos, morfodinâmica de praia e seus parâmetros morfométricos, geração de mapas de vulnerabilidade, grau de risco costeiro e variação da linha de costa mediante o uso dos softwares SysGran, Grapher, Excel, Surfer e ArcGis, respectivamente. Assim, espera-se contribuir para um melhor entendimento sobre a vulnerabilidade costeira à erosão na costa leste da Ilha do Marajó, assim como, na tomada de decisões de gestão ambiental que visem a redução de impactos decorrentes da pressão antrópica e/ou natural sobre as praias.

 

MEMBROS DA BANCA:

Presidente - 2312334 - LEILANHE ALMEIDA RANIERI

Interno - 6327943 - MAAMAR EL ROBRINI

Externo ao Programa - 1229328 - PEDRO WALFIR MARTINS E SOUZA FILHO

Interno - 2770184 - SURY DE MOURA MONTEIRO

 

DISCENTE: DAYANNE MARY LIMA RABELO

DATA: 29/10/2019

HORA: 14:00

LOCAL: Sala 1 do PPGG

TÍTULO:

“Ecologia populacional do caranguejo Uca mordax (Crustacea: Decapoda: Ocypodidae) em uma área de várzea fluviomarinha da Amazônia”

 

 

PALAVRAS-CHAVES:

Uca mordax, várzea, fecundidade, dinâmica populacional, plasticidade fenotípica.

 

PÁGINAS: 40

GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra

ÁREA: Oceanografia

RESUMO:

A planície de inundação ou várzea é a região marginal de um rio, que está sujeita a inundações periódicas, promovendo modificações cíclicas de característica biótica e abiótica. Os crustáceos da ordem Decapoda, como os caranguejos braquiúros colonizam diversos habitats: desde poças de maré e ambientes semi-terrestres até áreas de maior salinidade. Na Bacia de Marajó, a espécie Uca mordax, tipicamente eurialina, pode ocorrer restrita à margem de rios dominada por florestas de restinga contíguas a sistemas estuarinos, como as aningas, onde a forte influência de águas continentais torna a salinidade praticamente nula. Os caranguejos estão entre os animais mais abundantes da macrofauna bentônica de estuários e manguezais, desempenhando um importante papel ecológico: são um importante elo entre níveis da cadeia trófica aquática e manutenção de ecossistemas, através da degradação da matéria orgânica e servindo de presas para muitas espécies de peixes, e como importante recurso alimentar para o homem. Algumas espécies de caranguejos agem como bioturbadores, consumidores de folhas e sedimentos, predadores de propágulos. Este trabalho visa avaliar a espécie Uca mordax associado a várzea, através do estudo de fecundidade e ciclo reprodutivo, auxiliando no entendimento da dinâmica populacional desses caranguejos a margens do campus da Universidade Federal do Pará (UFPA) nas imediações da sede do Programa Pobreza e Meio Ambiente na Amazônia (Poema), onde já foi verificada a ocorrência de caranguejos estuarinos. A caracterização da dinâmica populacional será feita através da avaliação do tamanho corpóreo de machos e fêmeas, a distribuição de frequência em classes de tamanho, a proporção sexual, o período reprodutivo, o recrutamento e a fecundidade (estágio e número de ovos por fêmea), ao longo de um ano. As amostragens dos exemplares de Uca mordax foram realizadas, mensalmente, no período de dezembro de 2013 a novembro de 2014, por meio da técnica de amostragem por esforço de captura (1 pessoa/30 minutos), no período de maré baixa. Variáveis ambientais foram mensuradas com uma sonda multiparâmetro e um refratômetro. Até então, a análise dos dados nos permiti inferir que há desvios de proporção sexual a favor dos machos, tal situação pode ser justificada pela taxa de crescimento mais lenta das fêmeas, uma vez que seu recurso energético é destinado a reprodução; a disponibilidade de recursos no habitat; e as variações climáticas. Como ainda há exemplares a serem avaliados, futuramente espera-se ter mais informações a cerca da ecologia populacional do caranguejo Uca mordax

 

MEMBROS DA BANCA:

Externo à Instituição - DAIANE EVANGELISTA AVIZ DA SILVA

Externo ao Programa - 2434430 - JUSSARA MORETTO MARTINELLI LEMOS

Interno - 1649237 - LILIAN LUND AMADO

Presidente - 2117827 - MARCELO PETRACCO

Interno - 1755204 - VIRAG VENEKEY

DISCENTE: ARNALDO FABRICIO DOS SANTOS QUEIROZ

DATA: 30/10/2019

HORA: 08:30

LOCAL: SALA DE AULA DO PROFCIAMB (QB01) OU PB 03

TÍTULO:

A utilização de amostras de plâncton para o estudo de microplásticos na Plataforma Continental Amazônica.

 

 

 

PALAVRAS-CHAVES:

Polímeros, Amazônia,  Resíduos Sólidos, Impacto ambiental,  poluição marinha.

 

 

PÁGINAS: 22

GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra

ÁREA: Oceanografia

RESUMO:

O plástico é um composto orgânico sintético, extraído a partir da polimerização de monômeros derivados de óleos e gás. As diversas vantagens de sua utilização levaram ao uso extensivo desses polímeros nas mais variadas áreas de produção. No entanto, o descarte indiscriminado tornou-se um dos maiores impactos ambientais globais, pois sua fragmentação em tamanhos menores e dispersão em grandes distancias em relação as fonte de origem transportaram tais partículas até os pontos mais remotos do globo. O microplástico que pode ter sua origem de forma primária por produção ou secundária a partir da degradação é responsável por diversos impactos, desde a poluição nos sedimentos praiais até sua bioacumulação na teia trófica, por ingestão desses particulados. Determinar os níveis de base da distribuição e abundância de partículas de microplástico em ambientes costeiros e oceânicos é necessário para conhecer o atual nível de contaminação e gerar subsídios para medidas de gestão e mitigação de resíduos sólidos. A presente pesquisa tem como objetivo analisar, descrever, quantificar e classificar microplásticos pela primeira vez ao longo da plataforma continental amazônica (PCA) em amostras coletadas em 4 campanhas (março, abril, junho e outubro de 2018) e buscar respostas as seguintes hipóteses: I) Como é a composição e distribuição de  microplásticos ao longo da PCA? II) O regime sazonal da região amazônica exerce influência na abundância e distribuição de partículas de microplástico ao longo da PCA? As amostras foram obtidas através do projeto Costa Norte (ANP processo n° 48610.007984/2015-92; projeto QG-05) que realizou amostragens em estações ao longo da PCA, onde cada campanha teve aproximadamente de 40 a 50 estações, onde foram coletadas as amostras a partir da retirada do volume de 10L de água da superfície e posteriormente a filtragem da água por uma rede de malha de 64µm. Após a filtragem, o material coletado foi imediatamente transferido para recipientes limpos e preservados em solução de formaldeído neutralizado com tetraborato de sódio. Em seguida, as amostras foram encaminhadas ao laboratório onde está sendo processado, com a finalidade de estimar a abundância das diferentes categorias de microplásticos identificados, para posterior tratamento por espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR) para identificação dos polímeros mais frequentes.Análises da estatística multivariada serão utilizadas para descrever possíveis padrões e interações entre a abundância dos microplásticos com as variáveis ambientais, espaciais e temporais. O presente estudo visa contribuir com a comunidade acadêmica, gerando resultados inéditos sobre a caracterização e quantificação de microplástico na PCA, além de classificar os tipos de compostos presente na plataforma em busca de identificar possíveis fontes geradoras. Tais resultados serão importantes para futuros trabalhos de modelagem ambiental referente a poluição por compostos plásticos na em águas superficiais da PCA e regiões adjacentes. Este trabalho possui suporte financeiro através do processo CNPq n° 438075/2018-8.

 

 

MEMBROS DA BANCA:

Presidente - 1717330 - JOSE EDUARDO MARTINELLI FILHO

Interno - 1649237 - LILIAN LUND AMADO

Externo ao Programa - 2785417 - TOMMASO GIARRIZZO

Externo ao Programa - 3091062 - VINICIUS TAVARES KUTTER

 

DISCENTE: ALANA RODRIGUES NAUAR

DATA: 30/10/2019

HORA: 14:00

LOCAL: Sala de informática LAPMAR

TÍTULO:

Anti-incrustante de nova geração (DCOIT - 4,5-dichloro-2-n-octyl-4-isothiazolinone) na zona costeira amazônica: identificação de concentrações ambientais e efeitos subletais no gastrópode Thaisella coronata

 

PALAVRAS-CHAVES:

anti-incrustante; DCOIT; gastrópode; sediment trap;

 

PÁGINAS: 37

GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra

ÁREA: Oceanografia

RESUMO:

A bioincrustação é a colonização de organismos marinhos na superfície de estruturas submersas. O estabelecimento dessas comunidades nos cascos de embarcações reduz a eficiência operacional delas, causando sérios prejuízos econômicos. Para evitar este problema, são aplicadas tintas anti-incrustantes nas superfícies expostas à água do mar. Por muitos anos foram utilizadas tintas à base de compostos organoestânicos (COEs), no entanto, devido à sua elevada toxicidade ambiental, estas tintas foram banidas pela Organização Marítima Internacional no ano de 2003. A proibição dos COEs exigiu a o desenvolvimento de anti-incrustantes alternativos, dentre eles, o DCOIT. O 4,5-dichloro-2-n-octyl-4-isothiazolinone (DCOIT) é um biocida orgânico, tendo sua importância ambiental reconhecida pela Agência de Proteção Ambiental dos EUA, pois ele apresenta várias características positivas em relação aos demais anti-incrustantes, como  baixa solubilidade em água (0,0065 mg/L) e um Kow de 2,85, com meia vida de cerca de 1h em água do mar. Apesar de ter sido considerado o mais seguro ambientalmente, diversos estudos realizados no continente europeu têm relatado que este composto apresenta uma toxicidade mais elevada que outros biocidas anti-incrustantes, como o Irgarol e o Diurom, além de ter alto potencial de bioacumulação em animais marinhos. Na Amazônia ainda não existem estudos que investiguem o potencial de toxicidade do DCOIT. Nesse contexto, o presente estudo tem como objetivo avaliar, pela primeira vez na Amazônia, o papel do estresse oxidativo na toxicidade induzida pelo DCOIT no gastrópode bioincrustante Thaisella coronata expostos em concentrações ambientalmente relevantes deste composto. Este trabalho dará origem a dois capítulos, o capítulo 1 tem como objetivo quantificar o DCOIT presente no sedimento em suspensão por meio da técnica “Sediment Trap”. As coletas serão feitas em três pontos distintos: Ponto 1, área de referência; Ponto 2, em uma área de proteção ambiental onde se espera que não exista contaminação por DCOIT; Ponto 3, em uma região que tenha grande fluxo de embarcações e espera-se que exista a contaminação por DCOIT. Com base nos resultados obtidos nessa primeira parte do trabalho, serão definidas as concentrações do contaminante para a exposição de T. coronata em laboratório, o qual constituirá o Capítulo 2. Os indivíduos serão coletados na Ilha de Algodoal/Maiandeua e encaminhados para o laboratório para que sejam aclimatados por 30 dias. Após a aclimatação, os animais serão expostos ao contaminante em três concentrações diferentes, que serão definidas com base nos resultados obtidos no capítulo 1. Em seguida, os animais serão dissecados, obtendo amostras de gônada, trato digestivo e brânquias para então serem feitas as análises de biomarcadores bioquímicos. Espera-se que os resultados obtidos neste estudo contribuam com a criação de legislações específicas para a região Amazônica, estabelecendo limites de uso do biocida anti-incrustante DCOIT e evitando ou prevenindo maiores danos ao ecossistema, visto que a mesma detém grande importância ambiental.

 

MEMBROS DA BANCA:

Presidente - 1649237 - LILIAN LUND AMADO

Externo à Instituição - LYGIA SEGA NOGUEIRA

Interno - 2117827 - MARCELO PETRACCO

Interno - 1729914 - MARCELO ROLLNIC

DISCENTE: CAMILA DE MAGALHAES E SOUZA FIGUEIREDO

DATA: 30/10/2019

HORA: 14:00

LOCAL: Sala 1 do PPGG

TÍTULO:

ANÁLISE DA QUALIDADE SOCIOAMBIENTAL DE UMA BACIA HIDROGRÁFICA URBANA

 

PALAVRAS-CHAVES:

Tucunduba, Gestão, macrodrenagem, rio urbano

 

PÁGINAS: 40

GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra

ÁREA: Oceanografia

RESUMO:

Este trabalho propõe analisar a influência da obra de macrodrenagem na qualidade socioambiental da Bacia Hidrográfica Urbana do Tucunduba (BHUT). A BHUT é segunda maior bacia hidrográfica de Belém e desde de 2008 é afetada por obras de macrodrenagem. Atualmente, o projeto de macrodrenagem da BHUT tem como propósito minimizar os efeitos dos alagamentos em cinco bairro periféricos mais populosos da cidade de Belém. Dessa forma, a pesquisa avaliará os resultados desta intervenção pública levando em consideração as condições socioambientais do local.  Analisando os aspectos sociais (habitação, infraestrutura, serviços públicos e acessibilidade) e aspectos ambientais (parâmetros químicos e físicos da água) possibilitando aos gestores uma avaliação de desempenho e acompanhamento da evolução da obra.

 

MEMBROS DA BANCA:

Externo à Instituição - PEDRO PAULO DE MIRANDA ARAUJO SOARES

Externo ao Programa - 1808576 - ROBERTA MENEZES RODRIGUES

Presidente - 2628262 - ROSIGLEYSE CORREA DE SOUSA

Externo à Instituição - WELLINGTON NASCIMENTO TRINDADE

DISCENTE: MARCUS VINICIUS RODRIGUES COIMBRA

DATA: 24/10/2019

HORA: 10:00

LOCAL: Sala 1 do PPGG

TÍTULO:

VARIABILIDADE TEMPORAL DA ESPECIAÇÃO DO FÓSFORO EM CANAIS URBANOS

 

 

PALAVRAS-CHAVES:

Bacia hidrográfica, urbanizado, hidrodinâmica, transporte, fósforo, sedimentos

 

 

PÁGINAS: 30

GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra

ÁREA: Oceanografia

RESUMO:

Os centros urbanos ao redor do mundo vêm enfrentando crescentes pressões quanto aos riscos do gerenciamento inadequado dos recursos hídricos. Essa pressão se torna maior em centros urbanos recortados por cursos d’água, como canais de maré. Nestas regiões são comuns o lançamento de esgotos domésticos e as obras de micro e macrodrenagem, que aliadas as características hidrodinâmicas do ambiente interferem na dinâmica hidrogeoquímica, o que gradualmente contribui para a instabilidade e degradação do ambiente e das áreas adjacentes. Nesse contexto, o presente estudo tem caráter relevante no levantamento de informações que irão subsidiar a tomada de decisões relacionadas à alteração nos recursos hídricos urbanos e seus impactos, buscando contribuir nas esferas socioambiental e técnico-cientifica. O estudo tem como objetivo principal avaliar como ocorrem as variações dos parâmetros hidrogeoquímicos em diferentes canais de maré, em diferentes escalas temporais. O estudo será realizado no canal de maré da Tamandaré e no canal de maré do Tucunduba, ambos inseridos no município de Belém. Para tal, serão realizadas amostragens hidrosedimentares para analises físico-químicas das águas, analise de material particulado em suspensão, matéria orgânica e extração de fosforo. Igualmente, serão feitas medições de parâmetros hidrodinâmicos de vazão. As campanhas serão realizadas entre Outubro de 2019 e Junho de 2020, durante um ciclo de maré completo, nas fases de sizígia e de quadratura, abrangendo os períodos sazonais transicionais e de menor e maior indicie pluviométrico.

 

 

DISCENTE: CLAYCIANE SANTOS DO NASCIMENTO

DATA: 30/10/2019

HORA: 09:00

LOCAL: SALA 01 PPGG

TÍTULO:

Avaliação de biomarcadores bioquímicos no gastrópode Thaisella coronata em exposição aguda ao anti-incrustante TBT.

 

PALAVRAS-CHAVES:

Tributilestanho (TBT); Sediment trap; Estresse oxidativo

 

PÁGINAS: 32

GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra

ÁREA: Oceanografia

RESUMO:

O desenvolvimento de atividades nas regiões costeiras acarreta diversos impactos para os ecossistemas aquáticos. No que tange a navegação, é frequente o uso das tintas anti-incrustantes. A finalidade destas tintas é inibir a colonização de organismos marinhos na superfície de estruturas submersas e semi-submersas de barcos e navios, processo este denominado bioincrustação. Durante muitos anos foram utilizadas tintas à base de compostos organoestânicos (COEs), sendo os mais comuns o tributilestanho (TBT) e o trifenilestanho (TPT). Devido à sua elevada toxicidade ambiental, estas tintas foram banidas pela Organização Marítima Internacional no ano de 2003. Contudo, é necessário estudos acerca desse composto, uma vez que, apesar de banido, é sabido que estes compostos ainda estão presentes no ambiente, devido a sua alta afinidade por partículas e forte ligação aos sedimentos. Além disso, sob determinadas condições hidrodinâmicas, o contaminante pode ser liberado do sedimento para a água ou acumulado na cadeia alimentar. O TBT é um composto de estanho que se apresenta na forma geralmente de um cloreto ou hidróxido (TBT-Cl, TBT-OH). Possui caráter hidrofóbico, portanto detém baixa solubilidade em água, o que pode ser verificado por altos valores de Kow, sendo esses valores dependentes do pH, ou seja, quanto maior o pH maior o Kow, menor a solubilidade em água e maior a afinidade por matéria orgânica e sedimentos, sendo o seu tempo de meia vida na água de 100 a 800 dias, enquanto que no sedimento pode levar anos para degradar. O objetivo deste estudo é avaliar o papel do estresse oxidativo na toxicidade induzida pelo TBT no gastrópode Thaisella coronata expostos em diferentes concentrações. Este trabalho dará origem a dois capítulos, o capítulo 1 terá como objetivo quantificar a presença do TBT no sedimento em suspensão por meio da técnica “Sediment Trap”. As coletas serão feitas em três pontos distintos: Ponto 1, área de referência; Ponto 2, em uma área de proteção ambiental onde se espera que não exista contaminação por TBT; Ponto 3, em uma região que tenha grande fluxo de embarcações e espera-se que exista a contaminação pelo composto. Fundamentado nos resultados obtidos, serão definidas as concentrações do contaminante para a exposição de T. coronata em laboratório, os quais constituirão o Capítulo 2. Os indivíduos serão coletados na Ilha de Algodoal/Maiandeua e encaminhados para o laboratório para que sejam aclimatados por 30 dias. Após a aclimatação, os animais serão expostos ao contaminante em três concentrações diferentes, que serão definidas com base nos resultados obtidos no capítulo 1. Posteriormente, os animais serão dissecados, obtendo amostras de gônada, trato digestivo e brânquias para então serem feitas as análises dos biomarcadores bioquímicos, os quais, inicialmente: GST, ACAP, LPO (TBARS/FOX). Espera-se que os resultados obtidos neste trabalho possam contribuir para ressaltar que ainda há a presença de TBT em pontos específicos da Região Amazônica e verificar em quais concentrações os organismos apresentam maior índice de estresse oxidativo.