DISCENTE: ALINE DE CASTRO VITELLI

DATA: 22/08/2023

HORA: 14:00

LOCAL: Plataforma Google Meet

TÍTULO:

MORFODINÂMICA DA PRAIA ESTUARINA DO CARIPI
(BARCARENA/PARÁ - AMAZÔNIA ORIENTAL): ATRAVÉS DO APORTE
EXPERIMENTAL DA AEROFOTOGRAMETRIA COM DRONE.

 

PALAVRAS-CHAVES:

Monitoramento com Drone; Morfodinâmica Costeira; Erosão e deposição; Transito Sedimentar; Orlas Costeiras.

 

PÁGINAS: 130

GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra

ÁREA: Oceanografia

RESUMO:

As praias estuarinas são dinâmicas e sensíveis às forçantes naturais (ventos, sazonalidade, ondas, corrente fluvial e de maré) e/ou antrópicas (habitação, lazer, atividades portuárias). Atuam como faixa protetora a impactos das ondas e marés, estando sujeitas a riscos erosivos e variabilidade morfológica. A praia estuarina do Caripi, localizada na zona costeira paraense, inserida no setor continental estuarino, apresentando 1,20 km de extensão e 100 m de largura sob dinâmica de marés semidiurnas. O objetivo deste trabalho é avaliar a técnica de fotogrametria sob o auxílio do GNSS e do UAV com o PPK para investigar as mudanças morfológicas durante o período (Chuvoso e Seco/2022) sob influência do evento climático-oceanico La Ninã. A metodologia desta pesquisa foi baseada na aquisição de dados: (1) levantamento de perfis topográficos mediante o uso de drone através da fotogrametria; (2) coleta de sedimentos superficiais recentes (supra, inter e inframaré); (3) aquisição de amostras provenientes do trânsito sedimentar, mediante uso de Traps Portáteis de Kraus (1987) na zona de surf; (4) medições de altura de ondas e ventos, além de (5) analise dos índices de precipitação do ano de 2022 pela base de dados do INMET. As análises topográficas dos perfis de praia a partir da aerofotogrametria, determinou que no ano de 2022 a Praia do caripi apresentou estágios/estados morfodinâmicos de praia reflectiva/reflexiva ao estado dissipativo, sendo os estados intermediário e dissipativo de maior permanência, com declividades que variam (3,2°) a ( 1,4°) ; composta por sedimentos arenosos finos (2,40φ) com maior dominância (85%) no chuvoso e (56%) no seco, tanto na faixa de areia exposta quanto nas obtidas do transporte longitudinal (zona de surf), com morfometria angulosa a sub-angulosas, sendo a hidrodinâmica local (efeito das marés) uma das forçantes atuantes no retrabalhamento dos sedimentos, associados aos ventos e precipitação. Sendo assim, foi possivel identificar que a qualidade dos produtos obtidos através da fotogrametria com drone, atraves da analise de erro posicional altimétrico (0,17 cm) que enquadra-se na classe A daescala 1:2000 de acordo com a (PEC-PCD - Padrão de Exatidão Cartográfica) e destacar a importância dos pontos de controle para o aumento da qualidade posicional dos produtos, mostrando-se necessário o uso destes.

 

MEMBROS DA BANCA:

Externo à Instituição - JORGE HAMILTON SOUZA DOS SANTOS

Externo à Instituição - JULIANA DE SA GUERREIRO

Interno - 2312334 - LEILANHE ALMEIDA RANIERI

Presidente - 6327943 - MAAMAR EL ROBRINI

Externo à Instituição - MARIA DE LOURDES SOUZA SANTOS

Externo à Instituição - VALDIR DO AMARAL VAZ MANSO

 

DISCENTE: LEANDRO MASAYUKI LUSTOSA OKAJIMA

DATA: 31/03/2023

HORA: 14:00

LOCAL: Auditório do Instituto de Geociências

TÍTULO:

MODELAGEM HIDRODINÂMICA APLICADA PARA CANAL DE MARÉ EM
AMBIENTE ESTUARINO AMAZÔNICO.

 

PALAVRAS-CHAVES:

D-Flow FM. Malha flexível. Estuário. Canal de maré. Marés.

 

PÁGINAS: 70

GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra

ÁREA: Oceanografia

RESUMO:

Os sistemas hídricos da Amazônia são complexos, devido a dinâmica e conexão que rios, canais e
estuários possuem entre si. Nesse contexto encontra-se o furo do Arrozal, um canal de maré que
conecta dois sistemas, o estuário do rio Pará ao Canal Carnapijó. O presente estudo tem como objetivo
entender o papel dos canais de maré na troca do fluxo com sistemas maiores através da
implementação de um modelo hidrodinâmico 2D no setor continental estuarino da zona costeira
paraense. Para isso, será utilizado o modelo D-Flow Flexible Mesh para criar malhas flexíveis que
abranjam o furo do Arrozal e os sistemas hídricos que o cercam. Com o intuito de melhor representar o
ambiente através do modelo, foram feitas medições batimétricas e maregráficas na região interna do
furo do Arrozal, dados esses que foram utilizados para a criação do modelo hidrodinâmico. O modelo
apresentou uma boa calibração, tendo um erro de até 9% para o nível de maré. Foi observado que o
furo do Arrozal é dominado de micro a mesomaré. Apesar da distância de 15 km entre os pontos de
medição, não houve defasagem de maré. Tanto no período de quadratura quanto o de sizígia foi
observada a predominância do fluxo de água indo do estuário do rio Pará para o canal do Carnapijó.
Durante o período de quadratura, a velocidade do fluxo na região interna do furo do Arrozal não
ultrapassou os 0,2 m/s, já na sizígia foi observado velocidades de até 0,4 m/s. Assim, concluiu-se que o
furo do Arrozal, assim como outros canais de maré, possui relevância no transporte hídrico e
consequentemente de sedimentos, nutrientes e possíveis poluentes presentes na região.

 

MEMBROS DA BANCA:

Externo à Instituição - FERNANDA MINIKOWSKI ACHETE

Interno - 2312334 - LEILANHE ALMEIDA RANIERI

Interno - 1509135 - NILS EDVIN ASP NETO

Presidente - 2358111 - RENAN PEIXOTO ROSARIO

Interno - 2770184 - SURY DE MOURA MONTEIRO

Interno - 859.284.372-34 - THAIS ANGELICA DA COSTA BORBA - UFPA

 

DISCENTE: RAFAELE DA SILVA SAMPAIO

DATA: 13/04/2023

HORA: 14:00

LOCAL: Plataforma Google Meet

TÍTULO:

"INFLUÊNCIA HIDROLÓGICA NA DINÂMICA MULTI-TEMPORAL (1995-2021) DA LINHA FLUVIAL NA REGIÃO DE SANTARÉM (BAIXO AMAZONAS/PARÁ)".

 

PALAVRAS-CHAVES:

Baixo Amazonas; Linha fluvial; Terras Caídas; DSAS; Mann-Kendall.

 

PÁGINAS: 50

GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra

ÁREA: Oceanografia

RESUMO:

A Bacia Amazônica apresenta uma complexa dinâmica influenciada por componentes
fluviométricos (cota, vazão) e meteorológicos (pluviosidade, clima, eventos extremos). Também
ocorrem fenômenos conhecidos regionalmente como Terras Caídas e Crescidas que são
desbarrancamentos nas margens do rio Amazonas que acontecem em trechos margeados por
depósitos fluviais e elevações do nível da terra. Estes afetam a linha fluvial (LF) das margens. Foram
realizadas análises das condicionantes hidrometeorológicas, determinando as variabilidades temporais
e espaciais dos aspectos meteorológicos (temperatura e precipitação), hidrológicos (vazão e cota
fluviométrica), destacando anomalias ENOS (El Nino e La Nina). E a identificação dos locais que
sofrem com os processos de erosão e/ou acreção da LF para observar as mudanças ocorridas nas
margens. A área de trabalho situa-se na região oeste do estado de Pará, na mesorregião do Baixo
Amazonas, na microrregião de Santarém e na margem direita do rio Tapajós, na sua confluência com o
rio Amazonas. Para alcançar os resultados foi realizada a aquisição de dados de séries de
precipitação, vazão e cotas dos rios (de 1955 a 2021) e imagens de satélite Landsat (1995; 2000; 2008;
2015 e 2021). Foram utilizados os softwares R Studio e Minitab para a análise de tendências através
do teste não paramétrico de Mann-Kendall e o Digital Shoreline Analysis System (DSAS) para
identificar mudanças da LF com os parâmetros NSM, LRR e EPR no período de 26 anos de análise.
Ocorreram tendências positivas na vazão e no nível do rio Amazonas e houve a estacionariedade dos
dados pluviométricos. O setor I do rio Amazonas apontou tendência maior à erosão, com taxa média de
erosão de -381,49 m e taxa média de acreção de 244,81 m, as taxas médias de variação são de -6,49
m/ano (EPR) e -7,15 m/ano (LRR). O setor II do rio Amazonas é altamente erosivo com taxa média de
erosão de -148,56 m e taxa média de acreção de 34,29 m, as taxas médias de variação de -4,76 m/ano
(EPR) e 5,34 m/ano (LRR). O setor do rio Tapajós tem um comportamento erosivo na margem
esquerda e de acreção na margem direita com taxas médias de erosão e de acreção respectivamente
de -40,54 m e 21,49 m, as taxas médias de variação de -1,22 m/ano (EPR) e -1,28 m/ano (LRR). Nas
áreas de várzea (setor I e II do rio Amazonas), formada pela Planície Amazônica, as taxas tanto de
erosão quanto de acreção são maiores se comparado às áreas formadas pelos Patamares do Tapajós
(setor do rio Tapajós).

 

MEMBROS DA BANCA:

Presidente - 6327943 - MAAMAR EL ROBRINI

Interno - 2358111 - RENAN PEIXOTO ROSARIO

Interno - 2770184 - SURY DE MOURA MONTEIRO

Externo à Instituição - MARIA DE LOURDES SOUZA SANTOS

Externo à Instituição - NORBERTO OLMIRO HORN FILHO

Externo à Instituição - VALDIR DO AMARAL VAZ MANSO

 

 

DISCENTE: RHUAN RODRIGO PEREIRA E SILVA

DATA: 21/08/2023

HORA: 15:00

LOCAL: Plataforma Google Meet

TÍTULO:

Análise Multitemporal (1991- 2021) Da Linha De Costa (Trecho De Calçoene - Cabo Norte), Costa Atlântica Do Estado Do Amapá

 

PALAVRAS-CHAVES:

Amapá; Amazônia, Linha de Costa; DSAS, Hipermaré.

 

PÁGINAS: 145

GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra

ÁREA: Oceanografia

RESUMO:

A Linha de Costa (LC) é, altamente dinâmica, em virtude da sua posição geográfica adjacente à foz do estuário do rio Amazonas. Nesta região se destacam forçantes meteorológicas, com clima equatorial semiúmido, índice pluviométrico (> 2.600 mm/ano), ventos (3 a 9 m/s), eventos extremos (El Nino, 1997/1998 e 2015/2016; e La Nina, 1999/2000 e 2010/2011), forçantes hidrológicas (descargas hídrica e sólida do rio Amazonas, 175,000 m³.s-1 e 1,200 Mt/ano, respectivamente), e oceanográficas (hipermaré - até 12 m, correntes de maré - 2 m/s, ondas – até 3 m de altura e velocidade de até 3 m/s). O trabalho objetiva analisar a variação multitemporal (1991 a 2021) da LC, entre a foz dos estuários dos rios Calçoene e Sucuriju; e na Estação Ecológica Maracá-Jipioca. A metodologia contempla: (1) levantamento bibliográfico, (2) aquisição de imagens do satélite LANDSAT (anos de 1991, 2000, 2008, 2014 e 2021); e (3) vetorização da LC e aplicação do DSAS para quantificar as áreas de acreção e de erosão (m) da LC e determinar as taxas de recuo e avanço (m/ano e m²/ano), entre a foz dos estuários dos rios Calçoene e Sucuriju; e a criação de polígonos de mudança na Estação Ecológica MaracáJipioca. A dinâmica erosiva foi predominante na área de estudo com recuo médio da LC de 12 m/ano e 1,4 km² de erosão no trecho Calçoene-Sucuriju e 2 km² de erosão na Estação Ecológica MaracáJipioca com recuo médio anual de aproximadamente 18 m. Em virtude da dinâmica erosiva, a área de estudo precisa de especial atenção dos gestores públicos a fim de evitar qualquer tipo de interferência antrópica que possa intensificar esse processo.

 

MEMBROS DA BANCA:

Interno - 2312334 - LEILANHE ALMEIDA RANIERI

Presidente - 6327943 - MAAMAR EL ROBRINI

Externo à Instituição - MARIA DE LOURDES SOUZA SANTOS

Interno - 2358111 - RENAN PEIXOTO ROSARIO

Interno - 2770184 - SURY DE MOURA MONTEIRO

Externo à Instituição - VALDIR DO AMARAL VAZ MANSO

 

DISCENTE: LYGIA NASSAR SOUSA

DATA: 02/10/2023

HORA: 16:00

LOCAL: Plataforma Google Meet

TÍTULO:

ESTIMATIVA DE ESTOQUE DE CARBONO E FLUXO DE CO2 E CH4 NO
MANGUEZAL DA RESEX DE MOCAPAJUBA, PARÁ.

 

PALAVRAS-CHAVES:

Manguezal. Estoque de Carbono. Fluxo de Gases de Efeito Estufa. Resex
Mocapajuba. São Caetano de Odivelas.

 

PÁGINAS: 66

GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra

ÁREA: Oceanografia

RESUMO:

Os manguezais desempenham um papel vital como sumidouros de carbono nas zonas
úmidas costeiras tropicais e subtropicais. O Brasil possui uma das maiores áreas de
manguezais do planeta, destacando-se a Costa de Manguezais de Macromarés da Amazônia
como o maior cinturão contínuo desses ecossistemas no mundo, onde foi realizado este
estudo. Buscou-se estimar o estoque de carbono (C) na biomassa e no sedimento, e os fluxos
de dióxido de carbono (FCO2) e de metano (FCH4) na interface solo-atmosfera, e
compreender a relação desses valores com os fatores físico-químicos do solo e da água
(granulometria, salinidade, pH, Eh, entre outros) que se alteram pela variação espacial ao
longo do estuário, juntamente com a estrutura e composição da vegetação. As coletas e
medições ocorreram em três pontos ao longo do Estuário do Rio Mujuim, em São Caetano de
Odivelas, localizado no Nordeste do Estado do Pará (Brasil): Ilha do Marinheiro, na foz do rio
Mujuim (P1); no furo do Aracuteua, na Ilha de São Miguel (P2) e a montante do rio Mojuim,
15 km distante da foz (P3). A análise dos dados físico-químicos do solo e da água mostraram
certa homogeneidade, mas suas variações espaciais influenciaram os valores de fluxo de CO2
e CH4 e de estoque de C. O estoque total de C no ecossistema (estoque de C na biomassa
mais estoque de C no sedimento até 100 cm) variou de 325,53 a 460,56 MgC/ha, e notou-se
forte correlação do estoque de C no sedimento com silte, indicando que a permeabilidade do
solo é fator importante para a manutenção do C no sedimento, confirmando a hipótese de que
fatores físico-químicos afetam o estoque de C no sedimento de forma significativa. O FCO2
médio variou de 2,122 g CO2 m-2 d-1 a 9,323 g CO2 m-2 d-1 e o FCH4 de -0,330 mg CH4
m-2 d-1 a 82,874 mg CH4 m-2 d-1, os fluxos não apresentaram diferença significativa ao
longo das horas de medição, mas apresentaram diferença significativa espacialmente.
Identificou-se que é importante estimar o estoque de carbono e o fluxo de gases de forma
abrangente, em uma malha amostral que abranja diferentes pontos do manguezal, para evitar
estimativas imprecisas devido à variação espacial dos fatores físico-químicos, e que prever o
estoque de C no sedimento com base valores de estoque de C na biomassa é questionável. De
acordo com nosso estudo, o estoque de C no sedimento não influencia o fluxo de gases na
interface solo-atmosfera, contudo a estrutura e composição das florestas de mangue podem
influenciar no fluxo de FCO2 e FCH4.

 

MEMBROS DA BANCA:

Externo à Instituição - CHRISTIENE RAFAELA LUCAS DE MATOS

Externo à Instituição - DIEGO DE ARRUDA XAVIER

Presidente - 1729914 - MARCELO ROLLNIC

Interno - 2272180 - SILVIA FERNANDA MARDEGAN

Interno - 2770184 - SURY DE MOURA MONTEIRO

Externo à Instituição - Saúl Edgardo Martínez Castellón

 

 

DISCENTE: LUCAS YAN DE OLIVEIRA PEREIRA

DATA: 22/09/2023

HORA: 09:00

LOCAL: Plataforma Google Meet

TÍTULO:

ANÁLISE DE INTRUSÃO SALINA E QUALIDADE DE ÁGUA EM AQUÍFERO
COSTEIRO NA VILA DE ALGODOAL (ILHA DE MAIANDEUA, PARÁ).

 

PALAVRAS-CHAVES:

Intrusão Marinha; Recursos Hídricos; Aquífero Costeiro; Estudo Socioambiental.

 

PÁGINAS: 35

GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra

ÁREA: Oceanografia

RESUMO:

As Zonas Costeiras são regiões densamente povoadas, com isso diversos impactos
ambientais relacionados com a ocupação populacional e a falta de planejamento territorial são cada
vez mais evidentes. A crescente urbanização de áreas costeiras vem aumentando a demanda por
recursos hídricos, gerando uma maior explotação de água subterrânea, que muitas vezes são as
únicas fontes de água potável capazes de suprir as demandas local. A retirada constante de água dos
aquíferos em conjunto com outros impactos antrópicos, como despejo inadequado de lixo, consequente
poluição do solo e a falta de saneamento básico geram sérios problemas ambientais relacionados a
degradação da qualidade desses recursos aquáticos, como os possíveis episódios de intrusão salina e
contaminação da água subterrânea. Esta pesquisa avaliou a qualidade da água subterrânea utilizada
para consumo humano na Vila de Algodoal; se a mesma está em conformidade com os parâmetros
estabelecidos pela resolução N° 396 de 2008 do CONAMA e a Portaria N° 888 de 2021 do Ministério
da Saúde e se há intrusão salina no aquífero costeiro. Para isso foi feito a caracterização
biogeoquímica das águas subterrâneas da vila mediante a coleta de água em poços de terrenos, a
análise de dados físico-químicos in situ, análises laboratoriais das amostras coletadas, de cotas
topográficas medidas na vila e, a aplicação de questionários socioambiental com a população.
Verificou-se que a água do Aquífero Costeiro apresentou condutividade elétrica com média de 453
μS/cm e sólidos totais dissolvidos 225,8 mg/L, em média. O principal íon dissolvido nas águas
subterrâneas da vila foi o Cl− com média superior a 60 mg/L e diversos poços que ultrapassaram o
limite do padrão de potabilidade. Além disso, 100 % dos poços analisados estavam contaminados por
coliformes totais e termotolerantes. Por meio da aplicação de 34 questionários com a população, 52%
dos moradores afirmaram ter algum problema com a qualidade da água. Dessa forma, a má qualidade
da água está localmente associada com o processo de intrusão salina e contaminação por material
proveniente de fossas. Problemas que são agravados devido a explotação sem controle da água
subterrânea, pouca profundidade dos poços (média de 12 m), e a falta de saneamento.

 

MEMBROS DA BANCA:

Interno - 517.984.412-68 - ANA PAULA LINHARES PEREIRA - MPEG

Externo à Instituição - DIEGO DE ARRUDA XAVIER

Presidente - 2312334 - LEILANHE ALMEIDA RANIERI

Interno - 2628262 - ROSIGLEYSE CORREA DE SOUSA

Interno - 1706878 - SILVIA KEIKO KAWAKAMI

Interno - 2770184 - SURY DE MOURA MONTEIRO

Externo ao Programa - 3091062 - VINICIUS TAVARES KUTTER

 

 

DISCENTE: EDINEUZA DOS SANTOS ROSÁRIO

DATA: 29/09/2023

HORA: 14:30

LOCAL: Plataforma Google Meet

TÍTULO:

CARACTERIZAÇÃO DOS PADRÕES MORFODINÂMICOS EM CRISTAS DE
PRAIA NA COSTA AMAZÔNICA.

 

PALAVRAS-CHAVES:

Praia, Mudanças Morfológicas, Geoprocessamento, Processos Oceanográficos, Rio
Amazonas.

 

PÁGINAS: 82

GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra

ÁREA: Oceanografia

RESUMO:

O entendimento dos ambientes costeiros praiais amazônicos requer uma abordagem
morfodinâmica integrada com o uso de diferentes escalas espaço-temporal, a fim de compreender
como os as forçantes oceanográficas e processos costeiros e marinhos (usar ou forcante ou
processos) que atuam na modificação da sua morfologia local. O objetivo desta pesquisa foi
caracterizar e analisar a dinâmica morfológica de um sistema de cristas de praia amazônica,
considerando a sazonalidade climática (2021-2022). A área de estudo (Goiabal) está localizada no
Setor Costeiro Oceânico do Estado do Amapá, ao norte da foz do rio Amazonas, ao sudeste da
fronteira com a Guiana Francesa e ao leste do Oceano Atlântico. Levantou-se como hipótese que as
mudanças morfológicas do sistema de cristas de praia do Goiabal são potencializadas pela dinâmica
hidro-sedimentar do rio Amazonas e forçantes oceanográficas, quando associadas a eventos climáticos
extremos. Para confirmação desta hipótese, este trabalho usou de métodos descritivo e comparativo,
apoiados em dados de campo coletados in situ e análises de dados derivados de sensores remotos. A
metodologia da pesquisa foi baseada em quatro etapas de análise: (1) morfologia das cristas praiais e
suas mudanças (mapeamento morfológico com imagens multiespectrais de alta resolução e de radar
do Sentinel-1; variação na topografia de perfis praiais por método de elevação de um GPS diferencial –
DGPS), (2) agentes físicos costeiros (marés, ondas e correntes medidas por sensores de pressão e,
estimadas através de dados de radar do Sentinel-1 , respectivamente); (3) processos
hidrosedimentares (mapeamento da pluma estuarina por imagens multiespectrais do satélite Landsat e
do banco de dados da OceanColor/Nasa) e (4) a Integração dos dados, correlacionando aos eventos
de El Niño e La Niña. Obteve-se como resultados variações significativas na morfossedimentação do
sistema de cristas de praia do Goiabal, assim como nos processos hidrossedimentares (pluma de
sedimentos do rio Amazonas). Esta pesquisa pretendeu, obter informações necessárias para auxiliar
no entendimento do estudo da dinâmica do ambiente costeiro praial, dando suporte ao entendimento
da evolução das mudanças nos sistemas costeiros de cristas de praias e ao planejamento e uso do
território costeiro e marinho.

 

MEMBROS DA BANCA:

Externo à Instituição - LAURENT POLIDORI

Presidente - 2312334 - LEILANHE ALMEIDA RANIERI

Interno - 6327943 - MAAMAR EL ROBRINI

Interno - 1729914 - MARCELO ROLLNIC

Interno - 2358111 - RENAN PEIXOTO ROSARIO

Externo à Instituição - SAVIO LUIS CARMONA DOS SANTOS

Externo à Instituição - VALDENIRA FERREIRA DOS SANTOS